Trump se afasta de seu estrategista de extrema direita Steve Bannon
Washington, 13 Abr 2017 (AFP) - O presidente Donald Trump continua mantendo distância de seu conselheiro estratégico, o polêmico Steve Bannon, virulento crítico do "establishment" e das elites.
"Steve é um cara bom, mas eu disse a eles [referindo-se à sua equipe] que o corrijam, ou eu vou fazer isso", disse Trump ao jornal "The New York Post", em entrevista publicada nesta quarta-feira (12).
Nomeado diretor-geral da campanha presidencial de Trump em agosto de 2016, o ex-chefe do portal de extrema direita Breitbart News orientou fortemente a mensagem do candidato republicano.
Depois da vitória de Trump em novembro, a nomeação de Bannon, de 63 anos, como conselheiro estratégico da Casa Branca foi criticada por grupos democratas e contra o racismo.
"Steve me agrada, mas queria lembrar que ele não esteve envolvido na minha campanha até muito tarde", comentou Trump, ao ser questionado sobre se tem confiança em seu estrategista.
"Ganhei todos os senadores e governadores e não conhecia Steve. Sou meu próprio estrategista, e não vai mudar", acrescentou.
O primeiro golpe contra Bannon foi na semana passada, quando perdeu seu posto no prestigioso Conselho de Segurança Nacional.
Suas relações com o discreto genro do presidente, Jared Kushner, visto como o verdadeiro braço direito de Trump nas últimas semanas, tornaram-se ásperas, segundo a imprensa americana.
Para os simpatizantes de Bannon, os "Kushneristas" são uma espécie invasiva dos "democratas" no núcleo do governo republicano e impedirão o presidente de concretizar suas promessas às classes populares.
Hoje, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, concordou que é "muito saudável" que o presidente "não se apoie em um grupo monolítico de conselheiros que digam: 'você deve fazer apenas isso, e é assim que se procede'".
bdx-arb/vog/val/tt/lr
"Steve é um cara bom, mas eu disse a eles [referindo-se à sua equipe] que o corrijam, ou eu vou fazer isso", disse Trump ao jornal "The New York Post", em entrevista publicada nesta quarta-feira (12).
Nomeado diretor-geral da campanha presidencial de Trump em agosto de 2016, o ex-chefe do portal de extrema direita Breitbart News orientou fortemente a mensagem do candidato republicano.
Depois da vitória de Trump em novembro, a nomeação de Bannon, de 63 anos, como conselheiro estratégico da Casa Branca foi criticada por grupos democratas e contra o racismo.
"Steve me agrada, mas queria lembrar que ele não esteve envolvido na minha campanha até muito tarde", comentou Trump, ao ser questionado sobre se tem confiança em seu estrategista.
"Ganhei todos os senadores e governadores e não conhecia Steve. Sou meu próprio estrategista, e não vai mudar", acrescentou.
O primeiro golpe contra Bannon foi na semana passada, quando perdeu seu posto no prestigioso Conselho de Segurança Nacional.
Suas relações com o discreto genro do presidente, Jared Kushner, visto como o verdadeiro braço direito de Trump nas últimas semanas, tornaram-se ásperas, segundo a imprensa americana.
Para os simpatizantes de Bannon, os "Kushneristas" são uma espécie invasiva dos "democratas" no núcleo do governo republicano e impedirão o presidente de concretizar suas promessas às classes populares.
Hoje, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, concordou que é "muito saudável" que o presidente "não se apoie em um grupo monolítico de conselheiros que digam: 'você deve fazer apenas isso, e é assim que se procede'".
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