Secretário da OEA exige fim "ações homicidas de paramilitares" na Venezuela
Miami, 13 Abr 2017 (AFP) - O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, exigiu nesta quinta-feira em Miami o fim das "ações homicidas dos paramilitares" na Venezuela, em um momento em que subiram para cinco o número de mortos nos protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
"A repressão na Venezuela tem que acabar, as sanções criminosas das forças chamadas de ordem têm que acabar", disse Almagro após ser homenageado pela comunidade venezuelana em Miami, na Flórida.
"É preciso acabar com as ações homicidas dos paramilitares conhecidos pelo nome de coletivos", acrescentou, referindo-se às organizações comunitárias que segundo a oposição venezuelana foram armadas pelo governo chavista.
Um homem morreu na madrugada desta quinta-feira depois de ter sido baleado em uma manifestação contra o governo na terça-feira. Ele é a quinta vítima nesses protestos que começaram no dia 1 de abril.
O chefe da Organização de Estados Americanos (OEA) tem criticado duramente o governo de Maduro e é o principal promotor da pressão exercida pela comunidade internacional para que Caracas convoque eleições, libere os políticos presos e respeite as liberdades civis.
"Sofro com cada um dos venezuelanos que estão aqui e que estão lá, é um regime que tem as mãos sujas de sangue, um regime que custou vidas", disse o ex-chanceler uruguaio.
"A Venezuela pode ter em mim e na OEA um aliado a mais para conseguir o retorno à democracia", acrescentou.
"A repressão na Venezuela tem que acabar, as sanções criminosas das forças chamadas de ordem têm que acabar", disse Almagro após ser homenageado pela comunidade venezuelana em Miami, na Flórida.
"É preciso acabar com as ações homicidas dos paramilitares conhecidos pelo nome de coletivos", acrescentou, referindo-se às organizações comunitárias que segundo a oposição venezuelana foram armadas pelo governo chavista.
Um homem morreu na madrugada desta quinta-feira depois de ter sido baleado em uma manifestação contra o governo na terça-feira. Ele é a quinta vítima nesses protestos que começaram no dia 1 de abril.
O chefe da Organização de Estados Americanos (OEA) tem criticado duramente o governo de Maduro e é o principal promotor da pressão exercida pela comunidade internacional para que Caracas convoque eleições, libere os políticos presos e respeite as liberdades civis.
"Sofro com cada um dos venezuelanos que estão aqui e que estão lá, é um regime que tem as mãos sujas de sangue, um regime que custou vidas", disse o ex-chanceler uruguaio.
"A Venezuela pode ter em mim e na OEA um aliado a mais para conseguir o retorno à democracia", acrescentou.
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