EUA dizem que China e Alemanha devem fazer mais para reduzir superávit comercial
Washington, 14 Abr 2017 (AFP) - China e Alemanha não manipulam suas moedas para terem vantagens comerciais indevidas, mas devem se esforçar para reduzir seus respectivos superávits com os Estados Unidos, disse nesta sexta-feira o Departamento do Tesouro americano.
A decisão do Tesouro era esperada porque o próprio presidente Donald Trump deu na quinta-feira um giro de 180 graus em sua posição sobre as práticas comerciais da China, ao afirmar que Pequim não manipula o iuane.
O primeiro relatório da administração Trump sobre as políticas cambiais dos parceiros comerciais dos Estados Unidos mantém, como no governo de Barack Obama, a China e a Alemanha em uma "lista de vigilância", embora utilize uma linguagem mais enérgica para referir-se a esses países.
Durante a campanha eleitoral, Trump disse que no primeiro dia de seu governo denunciaria a China por vantagens comerciais indevidas que, segundo ele, acabavam tirando empregos dos americanos e aumentando o déficit comercial bilateral.
"Nenhum grande parceiro comercial dos Estados Unidos cumpre os critérios (...) que definem a manipulação da taxa de câmbio", conclui o relatório do Tesouro.
O Tesouro advertiu mas que "vigiará rigorosamente" a política cambial chinesa e pediu a Pequim que abra seu mercado às mercadorias e aos serviços americanos.
Segundo o Tesouro, a China restringe o acesso dos Estados Unidos a seu mercado e isso explica em parte o grande déficit comercial americano com o gigante asiático: 347 bilhões de dólares no comércio de bens.
O relatório também pressiona a Alemanha, que tem com os Estados Unidos um superávit que no ano passado foi de 65 bilhões de dólares.
"A Alemanha, como quarta potência econômica mundial, (...) deve contribuir para um crescimento da demanda e dos fluxos comerciais mais equilibrados", disse o Tesouro.
O governo de Trump disse que o euro está debilitado e que Berlim se aproveita desse para multiplicar suas exportações.
A decisão do Tesouro era esperada porque o próprio presidente Donald Trump deu na quinta-feira um giro de 180 graus em sua posição sobre as práticas comerciais da China, ao afirmar que Pequim não manipula o iuane.
O primeiro relatório da administração Trump sobre as políticas cambiais dos parceiros comerciais dos Estados Unidos mantém, como no governo de Barack Obama, a China e a Alemanha em uma "lista de vigilância", embora utilize uma linguagem mais enérgica para referir-se a esses países.
Durante a campanha eleitoral, Trump disse que no primeiro dia de seu governo denunciaria a China por vantagens comerciais indevidas que, segundo ele, acabavam tirando empregos dos americanos e aumentando o déficit comercial bilateral.
"Nenhum grande parceiro comercial dos Estados Unidos cumpre os critérios (...) que definem a manipulação da taxa de câmbio", conclui o relatório do Tesouro.
O Tesouro advertiu mas que "vigiará rigorosamente" a política cambial chinesa e pediu a Pequim que abra seu mercado às mercadorias e aos serviços americanos.
Segundo o Tesouro, a China restringe o acesso dos Estados Unidos a seu mercado e isso explica em parte o grande déficit comercial americano com o gigante asiático: 347 bilhões de dólares no comércio de bens.
O relatório também pressiona a Alemanha, que tem com os Estados Unidos um superávit que no ano passado foi de 65 bilhões de dólares.
"A Alemanha, como quarta potência econômica mundial, (...) deve contribuir para um crescimento da demanda e dos fluxos comerciais mais equilibrados", disse o Tesouro.
O governo de Trump disse que o euro está debilitado e que Berlim se aproveita desse para multiplicar suas exportações.
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