EUA adverte Caracas contra repressão a protestos
Washington, 19 Abr 2017 (AFP) - Os Estados Unidos realizaram nesta terça uma dura advertência aos funcionários venezuelanos para que evitem reprimir os protestos opositores previstos para a quarta-feira na Venezuela.
"Os responsáveis pela repressão de atividades pacíficas e democráticas, por minar instituições e práticas democráticas, e pela flagrante violação dos direitos humanos deverão prestar contas individualmente", disse um porta-voz do departamento americano de Estado.
Os agentes do Estado - policiais, militares, promotores e juízes - e os civis controlados pelo partido governista PSUV que agirem contra os manifestantes deverão prestar contas às instituições venezuelanas e "à comunidade internacional".
Na segunda-feira, em um ato militar, Maduro anunciou que o corpo de milícia, criado por lei há sete anos, chegará a 500.000 civis, cada um com seu fuzil. Segundo o presidente, trata-se de se preparar para uma eventual "intervenção estrangeira".
Um diplomata americano, que pediu para não ser identificado, avaliou que a decisão de Maduro de ampliar a milícia de civis armados "provocará um desastre".
"Deploramos o uso da violência contra manifestantes desarmados, em particular por meio dos 'coletivos'", declarou o diplomata, em referência às organizações comunitárias ligadas ao regime chavista.
"São grupos armados sob o controle político de líderes partidários para reprimir manifestantes enquanto as forças de segurança encarregadas de manter a ordem observam passivamente".
O diplomata também sugeriu que a situação venezuelana possa ser incluída na sessão desta quarta-feira do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos. O tema não está na ordem do dia, mas poderá surgir na etapa final da reunião, geralmente reservada a anúncios breves, sem a possibilidade de debate.
"Os responsáveis pela repressão de atividades pacíficas e democráticas, por minar instituições e práticas democráticas, e pela flagrante violação dos direitos humanos deverão prestar contas individualmente", disse um porta-voz do departamento americano de Estado.
Os agentes do Estado - policiais, militares, promotores e juízes - e os civis controlados pelo partido governista PSUV que agirem contra os manifestantes deverão prestar contas às instituições venezuelanas e "à comunidade internacional".
Na segunda-feira, em um ato militar, Maduro anunciou que o corpo de milícia, criado por lei há sete anos, chegará a 500.000 civis, cada um com seu fuzil. Segundo o presidente, trata-se de se preparar para uma eventual "intervenção estrangeira".
Um diplomata americano, que pediu para não ser identificado, avaliou que a decisão de Maduro de ampliar a milícia de civis armados "provocará um desastre".
"Deploramos o uso da violência contra manifestantes desarmados, em particular por meio dos 'coletivos'", declarou o diplomata, em referência às organizações comunitárias ligadas ao regime chavista.
"São grupos armados sob o controle político de líderes partidários para reprimir manifestantes enquanto as forças de segurança encarregadas de manter a ordem observam passivamente".
O diplomata também sugeriu que a situação venezuelana possa ser incluída na sessão desta quarta-feira do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos. O tema não está na ordem do dia, mas poderá surgir na etapa final da reunião, geralmente reservada a anúncios breves, sem a possibilidade de debate.
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