Oposição turca pedirá a anulação do referendo
Ancara, 18 Abr 2017 (AFP) - O principal partido de oposição na Turquia, o social-democrata CHP, apresentará formalmente nesta terça-feira ao Alto Conselho Eleitoral (YSK) um pedido de anulação do referendo de domingo sobre a reforma constitucional, que concede amplos poderes ao presidente Recep Tayyip Erdogan.
A demanda será apresentada às 14H30 locais (8H30 de Brasília), informou o Partido Republicano do Povo (CHP) em um comunicado.
Um dirigente do partido se reunirá um pouco antes com o presidente do Alto Conselho Eleitoral.
Antes mesmo da divulgação oficial do resultado do referendo, uma vitória apertada do 'Sim', os dois principais partidos de oposição, o CHP e o pró-curdo Partido Democrático dos Povos (HDP), denunciaram "manipulações" durante a votação.
Os partidos opositores criticaram a decisão do YSK de considerar válidos os votos que não tinham o selo oficial das autoridades eleitorais. A oposição considerou a medida uma manobra para possibilitar fraudes.
Pouco depois do anúncio do CHP, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, declarou que "todos, começando pelo principal partido de oposição, devem respeitar a palavra da nação".
"Aqueles que se esforçam para desacreditar o resultado do referendo propagando acusações atuam em vão. A vontade da nação se expressou livremente nas urnas, o assunto está resolvido", declarou.
Uma missão conjunta de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e o Conselho da Europa considerou na segunda-feira que a campanha aconteceu em condições não equitativas e que a votação "não esteve à altura dos critérios" europeus.
Erdogan respondeu de maneira imediata e pediu aos observadores europeus que "permaneçam em seu lugar".
"Não vemos e não levamos em consideração qualquer relatório que vocês possam preparar", completou.
A demanda será apresentada às 14H30 locais (8H30 de Brasília), informou o Partido Republicano do Povo (CHP) em um comunicado.
Um dirigente do partido se reunirá um pouco antes com o presidente do Alto Conselho Eleitoral.
Antes mesmo da divulgação oficial do resultado do referendo, uma vitória apertada do 'Sim', os dois principais partidos de oposição, o CHP e o pró-curdo Partido Democrático dos Povos (HDP), denunciaram "manipulações" durante a votação.
Os partidos opositores criticaram a decisão do YSK de considerar válidos os votos que não tinham o selo oficial das autoridades eleitorais. A oposição considerou a medida uma manobra para possibilitar fraudes.
Pouco depois do anúncio do CHP, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, declarou que "todos, começando pelo principal partido de oposição, devem respeitar a palavra da nação".
"Aqueles que se esforçam para desacreditar o resultado do referendo propagando acusações atuam em vão. A vontade da nação se expressou livremente nas urnas, o assunto está resolvido", declarou.
Uma missão conjunta de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e o Conselho da Europa considerou na segunda-feira que a campanha aconteceu em condições não equitativas e que a votação "não esteve à altura dos critérios" europeus.
Erdogan respondeu de maneira imediata e pediu aos observadores europeus que "permaneçam em seu lugar".
"Não vemos e não levamos em consideração qualquer relatório que vocês possam preparar", completou.
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