Justiça liberta o torturador do pai da presidente chilena
Santiago, 19 Abr 2017 (AFP) - Um juiz ordenou a libertação de Edgar Cevallos, condenado a quatro anos de prisão acusado de ter torturado, resultando em morte, o general Alberto Bachelet, pai da presidente Michelle Bachelet, em 1974, durante a ditadura militar.
Cevallos, que estava no presídio de Punta Peuco, norte de Santiago, onde estão presos os acusados de crimes contra a humanidade durante a ditadura, foi submetido a um exame psiquiátrico que determinou sua "alienação mental", que o impede de cumprir com a pena imposta pela justiça, indicou o juiz Mario Carroza.
A família do general Bachelet poderá recorrer da decisão.
Edgar Cevallos foi detido em janeiro passado depois de uma sentença que o condenou por aplicar "tortura com resultado de morte" contra o general Bachelet, oficial da Força Aérea do Chile, que foi detido na Academia de Guerra em 1974, um ano depois do golpe militar que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
O general Bachelet morreu aos 50 anos vítima de um ataque cardíaco, segundo a informação oficial . A investigação judicial iniciada em 2011 evidenciou que as torturas provocaram a morte.
Durante o regime militar morreram mais de 3.200 pessoas e outras 38.000 foram torturadas, segundo dados do governo chileno.
Cevallos, que estava no presídio de Punta Peuco, norte de Santiago, onde estão presos os acusados de crimes contra a humanidade durante a ditadura, foi submetido a um exame psiquiátrico que determinou sua "alienação mental", que o impede de cumprir com a pena imposta pela justiça, indicou o juiz Mario Carroza.
A família do general Bachelet poderá recorrer da decisão.
Edgar Cevallos foi detido em janeiro passado depois de uma sentença que o condenou por aplicar "tortura com resultado de morte" contra o general Bachelet, oficial da Força Aérea do Chile, que foi detido na Academia de Guerra em 1974, um ano depois do golpe militar que instaurou a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
O general Bachelet morreu aos 50 anos vítima de um ataque cardíaco, segundo a informação oficial . A investigação judicial iniciada em 2011 evidenciou que as torturas provocaram a morte.
Durante o regime militar morreram mais de 3.200 pessoas e outras 38.000 foram torturadas, segundo dados do governo chileno.
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