Morre manifestante ferido a bala nos protestos em Caracas
Caracas, 19 Abr 2017 (AFP) - Um rapaz de 17 anos morreu nesta quarta-feira com um disparo na cabeça durante os protestos contra o governo da Venezuela, informou o estabelecimento médico em que foi atendido.
"Faleceu. Estava em um ponto da concentração da oposição e recebeu um tiro por parte de um dos agentes motorizados que antes jogavam bombas de gás lacrimogênio contra concentração", declarou à AFP o presidente do Hospital Clínicas Caracas, Amadeo Leiva.
A bala "estava alojada no cérebro. Ele entrou no hospital com sinais vitais, mas esse tipo de ferimento tem alta taxa de mortalidade", acrescentou.
A oposição venezuelana tenta marchar até a Defensoria Pública, no centro de Caracas, para exigir o respeito aos poderes do Parlamento, único poder que controla, e eleições gerais para superar a crise política e econômica.
No entanto, as forças de segurança impediram que a marcha, iniciada em 20 pontos, chegasse ao coração da cidade, onde manifestantes chavistas também protestavam.
Em várias áreas da capital foram registrados distúrbios depois que a polícia e o exército lançou gás lacrimogêneo contra os opositores do presidente Nicolás Maduro, que responderam com pedras.
Focos de distúrbios foram registrados em trechos da estrada Francisco Fajardo, a principal do país, bem como nos bairros de San Bernardino, onde o jovem foi ferido, EL Paraíso, Quinta Crespo e San Martin, no oeste da cidade, constataram jornalistas da AFP.
Os protestos contra Maduro, iniciados em 1º de abril, já fizeram cinco mortos, dezenas de feridos e mais de 200 presos.
Os opositores também manifestavam nesta quarta-feira em diferentes cidades da Venezuela.
A procuradoria, antes da morte do jovem, confirmou em um comunicado que investiga o caso.
A procuradora-geral Luisa Ortega pediu nesta quarta-feira aos órgãos de segurança do Estado "que garantam" o direito de manifestação pacífica.
avs-mis/nn/cn/mr
"Faleceu. Estava em um ponto da concentração da oposição e recebeu um tiro por parte de um dos agentes motorizados que antes jogavam bombas de gás lacrimogênio contra concentração", declarou à AFP o presidente do Hospital Clínicas Caracas, Amadeo Leiva.
A bala "estava alojada no cérebro. Ele entrou no hospital com sinais vitais, mas esse tipo de ferimento tem alta taxa de mortalidade", acrescentou.
A oposição venezuelana tenta marchar até a Defensoria Pública, no centro de Caracas, para exigir o respeito aos poderes do Parlamento, único poder que controla, e eleições gerais para superar a crise política e econômica.
No entanto, as forças de segurança impediram que a marcha, iniciada em 20 pontos, chegasse ao coração da cidade, onde manifestantes chavistas também protestavam.
Em várias áreas da capital foram registrados distúrbios depois que a polícia e o exército lançou gás lacrimogêneo contra os opositores do presidente Nicolás Maduro, que responderam com pedras.
Focos de distúrbios foram registrados em trechos da estrada Francisco Fajardo, a principal do país, bem como nos bairros de San Bernardino, onde o jovem foi ferido, EL Paraíso, Quinta Crespo e San Martin, no oeste da cidade, constataram jornalistas da AFP.
Os protestos contra Maduro, iniciados em 1º de abril, já fizeram cinco mortos, dezenas de feridos e mais de 200 presos.
Os opositores também manifestavam nesta quarta-feira em diferentes cidades da Venezuela.
A procuradoria, antes da morte do jovem, confirmou em um comunicado que investiga o caso.
A procuradora-geral Luisa Ortega pediu nesta quarta-feira aos órgãos de segurança do Estado "que garantam" o direito de manifestação pacífica.
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