Turquia detém ativistas de esquerda após protestos contra Erdogan
Istambul, 19 Abr 2017 (AFP) - A polícia turca deteve nesta quarta-feira vários ativistas de esquerda que protestaram contra o resultado do referendo que concedeu amplos poderes ao presidente, Recep Tayyip Erdogan, segundo fontes de um partido opositor e informações.
Desde a realização do referendo, no último domingo, foram registrados protestos diários em Istambul.
O movimento que convocou os protestos, o Partido da Liberdade e da Solidariedade (ODP), sem representação no Parlamento, anunciou a detenção de seu líder em Istambul, Mesut Gecgel, sob as acusações de "desordem pública", depois de afirmar que o "sim" no referendo foi ilegítimo.
Gecgel confirmou sua detenção através de sua conta no Twitter.
O jornal esquerdista BirGun e o site opositor T24 afirmaram que ao menos cinco ativistas foram detidos, e que foram emitidas ordens de prisão contra 38 pessoas no total.
Os detidos estão em dependências policiais em Istambul para ser interrogados.
A polícia não confirmou estas detenções.
O primeiro-ministro, Binali Yildirim, havia confirmado horas antes em Ancara que o resultado do referendo era claro, e advertiu que os protestos de ruas eram ilegais.
"A Turquia é um Estado de direito (...) e não pode haver anarquia ou protestos nas ruas", afirmou.
O "sim" venceu a consulta governamental por 51,41%, um resultado que a oposição classifica de fraude, razão pela qual apresentou uma demanda ante a máxima autoridade eleitoral.
Desde a realização do referendo, no último domingo, foram registrados protestos diários em Istambul.
O movimento que convocou os protestos, o Partido da Liberdade e da Solidariedade (ODP), sem representação no Parlamento, anunciou a detenção de seu líder em Istambul, Mesut Gecgel, sob as acusações de "desordem pública", depois de afirmar que o "sim" no referendo foi ilegítimo.
Gecgel confirmou sua detenção através de sua conta no Twitter.
O jornal esquerdista BirGun e o site opositor T24 afirmaram que ao menos cinco ativistas foram detidos, e que foram emitidas ordens de prisão contra 38 pessoas no total.
Os detidos estão em dependências policiais em Istambul para ser interrogados.
A polícia não confirmou estas detenções.
O primeiro-ministro, Binali Yildirim, havia confirmado horas antes em Ancara que o resultado do referendo era claro, e advertiu que os protestos de ruas eram ilegais.
"A Turquia é um Estado de direito (...) e não pode haver anarquia ou protestos nas ruas", afirmou.
O "sim" venceu a consulta governamental por 51,41%, um resultado que a oposição classifica de fraude, razão pela qual apresentou uma demanda ante a máxima autoridade eleitoral.
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