Atentado contra comboio na Síria foi cometido por terroristas vestidos de cooperantes
Genebra, 20 Abr 2017 (AFP) - O atentado contra um comboio de evacuação, que deixou quase 130 mortos, a metade deles crianças, ocorrido no sábado no noroeste da Síria, foi lançado por terroristas vestidos de cooperantes, afirmaram nesta quinta-feira autoridades da ONU.
"Alguém que dizia distribuir ajuda e atraindo a atenção das crianças provocou esta explosão horrível", declarou o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, durante uma coletiva de imprensa em Genebra.
Por enquanto, nenhum grupo reivindicou este mortífero ataque, registrado durante uma operação de evacuação de civis de Fua e Kafraya, duas localidades leais ao regime de Damasco e cercadas pelos rebeldes há dois anos.
O governo sírio acusou os rebeldes, que negaram, por sua vez, qualquer responsabilidade e condenaram o atentado.
Jan Egeland, que dirige na ONU o grupo de trabalho sobre a ajuda humanitária à Síria, também declarou que o ou os terroristas se fizeram passar por cooperantes.
"Não sabemos quem eram. O que sabemos é que estavam vestidos como trabalhadores humanitários", afirmou aos jornalistas.
Segundo testemunhas do atentado, um veículo que distribuía sacos de batatas fritas às crianças explodiu perto dos ônibus que transportavam os evacuados.
Em virtude de um acordo concluído entre o Catar, apoio dos rebeldes, e o Irã, aliado do regime, a população de Madaya e Zabadani, duas localidades rebeldes cercadas pelo exército sírio, e as de Fua e Kafraya, cercadas pelos rebeldes, devem ser evacuadas em várias fases.
"Alguém que dizia distribuir ajuda e atraindo a atenção das crianças provocou esta explosão horrível", declarou o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, durante uma coletiva de imprensa em Genebra.
Por enquanto, nenhum grupo reivindicou este mortífero ataque, registrado durante uma operação de evacuação de civis de Fua e Kafraya, duas localidades leais ao regime de Damasco e cercadas pelos rebeldes há dois anos.
O governo sírio acusou os rebeldes, que negaram, por sua vez, qualquer responsabilidade e condenaram o atentado.
Jan Egeland, que dirige na ONU o grupo de trabalho sobre a ajuda humanitária à Síria, também declarou que o ou os terroristas se fizeram passar por cooperantes.
"Não sabemos quem eram. O que sabemos é que estavam vestidos como trabalhadores humanitários", afirmou aos jornalistas.
Segundo testemunhas do atentado, um veículo que distribuía sacos de batatas fritas às crianças explodiu perto dos ônibus que transportavam os evacuados.
Em virtude de um acordo concluído entre o Catar, apoio dos rebeldes, e o Irã, aliado do regime, a população de Madaya e Zabadani, duas localidades rebeldes cercadas pelo exército sírio, e as de Fua e Kafraya, cercadas pelos rebeldes, devem ser evacuadas em várias fases.
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