Candidato esquerdista francês Mélenchon irritado por perguntas sobre Venezuela
Paris, 20 Abr 2017 (AFP) - O candidato de esquerda radical à presidência da França, Jean-Luc Mélenchon, se mostrou irritado nesta quinta-feira por perguntas feitas por jornalistas sobre a Venezuela.
"Já basta desta espécie de dúvida que vocês tentam fazer pairar sobre mim!", respondeu o candidato do movimento "França Insubmissa" à pergunta sobre se apoia o presidente venezuelano Nicolás Maduro ou o regime sírio de Bashar al-Assad.
"Por que não me perguntam sobre o Bahrein? Sobre o Iêmen?", disse o candidato em uma entrevista à rede de televisão BFM.
"Podem me explicar por que você e seus colegas (jornalistas), de todos os países, passam o dia perguntando a pessoas como eu, de minha família política, sobre Venezuela e Cuba? Por que nunca falam comigo do Iêmen?", insistiu.
"Não apoio nenhuma ditadura, em nenhum lugar do mundo", afirmou Mélenchon.
O candidato explicou que em certa época falava muito sobre a Venezuela porque se interessava pela maneira como Hugo Chávez instalou, segundo ele, "um governo que compartilhava a receita petrolífera com o povo e os pobres".
"Milhões de pessoas saíram da pobreza", afirmou.
Por sua vez, Mélenchon classificou de "abominável" a morte de três pessoas na quarta-feira durante o dia de grandes mobilizações na Venezuela, mas não quis se pronunciar sobre se Maduro deve sair do poder, estimando que "são os venezuelanos que têm que responder a esta pergunta".
O candidato pediu ainda que a Venezuela liberte dois jornalistas franceses que viajaram ao país sul-americano para realizar uma reportagem e que estão detidos desde 11 de abril.
"Peço ao governo da Venezuela que liberte os dois jornalistas que estão hoje na prisão sob o pretexto de que levavam drogas, o que não acredito", disse Mélenchon.
lum-meb/pc/age/ma
"Já basta desta espécie de dúvida que vocês tentam fazer pairar sobre mim!", respondeu o candidato do movimento "França Insubmissa" à pergunta sobre se apoia o presidente venezuelano Nicolás Maduro ou o regime sírio de Bashar al-Assad.
"Por que não me perguntam sobre o Bahrein? Sobre o Iêmen?", disse o candidato em uma entrevista à rede de televisão BFM.
"Podem me explicar por que você e seus colegas (jornalistas), de todos os países, passam o dia perguntando a pessoas como eu, de minha família política, sobre Venezuela e Cuba? Por que nunca falam comigo do Iêmen?", insistiu.
"Não apoio nenhuma ditadura, em nenhum lugar do mundo", afirmou Mélenchon.
O candidato explicou que em certa época falava muito sobre a Venezuela porque se interessava pela maneira como Hugo Chávez instalou, segundo ele, "um governo que compartilhava a receita petrolífera com o povo e os pobres".
"Milhões de pessoas saíram da pobreza", afirmou.
Por sua vez, Mélenchon classificou de "abominável" a morte de três pessoas na quarta-feira durante o dia de grandes mobilizações na Venezuela, mas não quis se pronunciar sobre se Maduro deve sair do poder, estimando que "são os venezuelanos que têm que responder a esta pergunta".
O candidato pediu ainda que a Venezuela liberte dois jornalistas franceses que viajaram ao país sul-americano para realizar uma reportagem e que estão detidos desde 11 de abril.
"Peço ao governo da Venezuela que liberte os dois jornalistas que estão hoje na prisão sob o pretexto de que levavam drogas, o que não acredito", disse Mélenchon.
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