Merkel diz que chefes da UE querem se encontrar com Erdogan em cúpula da Otan
Bruxelas, 29 Abr 2017 (AFP) - Os presidentes das instituições europeias querem conversar com o chefe do Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, durante a próxima cúpula da Otan, no dia 25 de maio em Bruxelas, anunciou neste sábado a chanceler alemã, Angela Merkel.
Tusk "nos disse hoje que pedirá uma reunião com o presidente Erdogan, possivelmente com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, durante a cúpula da Otan", disse Merkel ao fim de uma cúpula de líderes europeus sobre o Brexit sem sua colega britânica.
O presidente do Conselho Europeu "indicou que nos consultaria sobre este assunto antes, algo que celebro", acrescentou a chanceler alemã, que havia estimado na quinta-feira que a relação entre a UE e Ancara havia sido muito afetada pelos acontecimentos recentes na Turquia.
As relações entre Ancara e o bloco europeu se deterioraram desde a tentativa de golpe de julho e os expurgos posteriores, mas alcançaram sua máxima tensão em março durante a campanha sobre o referendo constitucional convocado pelo presidente turco para reforçar seus poderes.
Erdogan, que venceu a consulta, acusou na época os líderes alemães e holandeses de realizar "práticas nazistas" e de "fascismo" por proibirem em seus países atos eleitorais com a presença de autoridades do governo turco.
clp-tjc/gm/ma
Tusk "nos disse hoje que pedirá uma reunião com o presidente Erdogan, possivelmente com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, durante a cúpula da Otan", disse Merkel ao fim de uma cúpula de líderes europeus sobre o Brexit sem sua colega britânica.
O presidente do Conselho Europeu "indicou que nos consultaria sobre este assunto antes, algo que celebro", acrescentou a chanceler alemã, que havia estimado na quinta-feira que a relação entre a UE e Ancara havia sido muito afetada pelos acontecimentos recentes na Turquia.
As relações entre Ancara e o bloco europeu se deterioraram desde a tentativa de golpe de julho e os expurgos posteriores, mas alcançaram sua máxima tensão em março durante a campanha sobre o referendo constitucional convocado pelo presidente turco para reforçar seus poderes.
Erdogan, que venceu a consulta, acusou na época os líderes alemães e holandeses de realizar "práticas nazistas" e de "fascismo" por proibirem em seus países atos eleitorais com a presença de autoridades do governo turco.
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