Parlamento israelense aprova lei que define Israel como 'lar nacional do povo judeu'
Jerusalém, 10 Mai 2017 (AFP) - O Parlamento israelense aprovou nesta quarta-feira em primeira leitura um controverso texto de lei que define Israel como o "lar nacional do povo judeu", que seus detratores criticaram por excluir ainda mais a grande minoria árabe.
O texto é "crucial para momentos como o atual, quando alguns procuram minar o direito do povo judeu a ter um lar nacional em sua terra", de acordo com as notas que acompanham o documento.
Seus críticos veem na lei um projeto discriminatório para os árabes israelenses, que representam 17,5% de uma população predominantemente judaica.
Além de definir Israel como "lar nacional do povo judeu", estabelece para o árabe como língua oficial (junto com o hebraico) em um "status particular".
Em outra disposição controversa, autoriza um grupo, incluindo de uma mesma religião, a viver em uma comunidade separada das outras. Esta medida visa, segundo interpretações, permitir a criação de comunidades exclusivamente judaicas.
O texto, aprovado no domingo por um comitê ministerial, foi votado nesta quarta-feira no Parlamento por 48 votos contra 41, de um total de 120 deputados.
Após esta votação preliminar e uma passagem em comissão, o texto terá de ser submetido a três leituras sucessivas em plenário para integrar as leis fundamentais de Israel.
O texto é "crucial para momentos como o atual, quando alguns procuram minar o direito do povo judeu a ter um lar nacional em sua terra", de acordo com as notas que acompanham o documento.
Seus críticos veem na lei um projeto discriminatório para os árabes israelenses, que representam 17,5% de uma população predominantemente judaica.
Além de definir Israel como "lar nacional do povo judeu", estabelece para o árabe como língua oficial (junto com o hebraico) em um "status particular".
Em outra disposição controversa, autoriza um grupo, incluindo de uma mesma religião, a viver em uma comunidade separada das outras. Esta medida visa, segundo interpretações, permitir a criação de comunidades exclusivamente judaicas.
O texto, aprovado no domingo por um comitê ministerial, foi votado nesta quarta-feira no Parlamento por 48 votos contra 41, de um total de 120 deputados.
Após esta votação preliminar e uma passagem em comissão, o texto terá de ser submetido a três leituras sucessivas em plenário para integrar as leis fundamentais de Israel.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.