Mais de 4.000 juízes e promotores demitidos na Turquia
Ancara, 26 Mai 2017 (AFP) - Mais de 4.000 juízes e promotores foram demitidos na Turquia após a tentativa de golpe de Estado de julho do ano passado e todo corpo judicial foi investigado para determinar eventuais vínculos com os golpistas, anunciou o ministro da Justiça.
"Mais de 4.000 juízes e promotores foram demitidos no âmbito judicial por sua filiação às redes consideradas responsáveis pelo golpe frustrado", afirmou o ministro Bekir Bozdag.
"Não há nenhum juiz ou promotor que não tenha sido investigado", completou.
O governo turco iniciou um expurgo sem precedentes após a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho, que atribuiu a Fethullah Gülen, um pregador exilado nos Estados Unidos e acusado de infiltração nas instituições turcas com a ajuda de uma ampla rede de fiéis.
Gülen nega com veemência qualquer envolvimento na tentativa de golpe.
Mais de 100.000 pessoas foram demitidas e mais de 47.000 detidas desde o ano passado. As autoridades consideram estas medidas necessárias para limpar as instituições de qualquer elemento sedicioso.
Um relatório divulgado pela organização Anistia Internacional na segunda-feira acusa a Turquia de "demissões arbitrárias" e pede ao governo que instaure um mecanismo de apelação para as pessoas que, acredita, foram demitidas sem motivo.
"Mais de 4.000 juízes e promotores foram demitidos no âmbito judicial por sua filiação às redes consideradas responsáveis pelo golpe frustrado", afirmou o ministro Bekir Bozdag.
"Não há nenhum juiz ou promotor que não tenha sido investigado", completou.
O governo turco iniciou um expurgo sem precedentes após a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho, que atribuiu a Fethullah Gülen, um pregador exilado nos Estados Unidos e acusado de infiltração nas instituições turcas com a ajuda de uma ampla rede de fiéis.
Gülen nega com veemência qualquer envolvimento na tentativa de golpe.
Mais de 100.000 pessoas foram demitidas e mais de 47.000 detidas desde o ano passado. As autoridades consideram estas medidas necessárias para limpar as instituições de qualquer elemento sedicioso.
Um relatório divulgado pela organização Anistia Internacional na segunda-feira acusa a Turquia de "demissões arbitrárias" e pede ao governo que instaure um mecanismo de apelação para as pessoas que, acredita, foram demitidas sem motivo.
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