EUA: dois funcionários de alto escalão da Inteligência negam pressão da Casa Branca
Washington, 7 Jun 2017 (AFP) - O diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, Dan Coats, e o responsável pela Agência Nacional de Segurança, Michael Rogers, negaram nesta quarta-feira diante do Senado terem sofrido pressões da Casa Branca.
"Jamais sofri qualquer pressão para intervir de qualquer forma para orientar politicamente a Inteligência", disse Coats, enquanto Rogers apontou que "ninguém me pediu para fazer nada ilegal, imoral, pouco ético ou inapropriado".
A comissão de Inteligência do Senado ouve nesta quarta-feira os depoimentos dos chefes da Inteligência em meio a uma polêmica por suposta pressão do presidente Donald Trump sobre esses organismos de segurança.
Um artigo publicado nesta quarta-feira no jornal Washington Post afirmou que a Casa Branca pressionou Coats e Rogers para que negassem qualquer eventual conluio do comitê de campanha de Trump com a Rússia durante a campanha eleitoral de 2016.
Além de Coats e Rogers, os senadores interrogavam nesta quarta-feira o diretor interino do FBI, Andrew McCabe, e o procurador-geral adjunto, Rod Rosenstein.
Entretanto, o depoimento mais esperado desta sequência ocorrerá na quinta-feira pela manhã, quando os senadores forem ouvir o depoimento do ex-diretor do FBI James Comey, que teria sugerido em um memorando interno as pressões diretas de Trump.
Na sessão de quarta-feira, Coats e Rogers foram enfáticos ao negar terem sido pressionados pela Casa Branca, mas os quatro funcionários não comentaram detalhes de suas conversas pessoais com Trump.
Coats mencionou que a audiência desta quarta-feira era pública. "No que se refere a temas de Inteligência ou qualquer outro tema discutido [com Trump], me parece inapropriado compartilhá-lo publicamente", disse.
Trump nega qualquer cumplicidade com a Rússia para influenciar o resultado das eleições presidenciais.
"Jamais sofri qualquer pressão para intervir de qualquer forma para orientar politicamente a Inteligência", disse Coats, enquanto Rogers apontou que "ninguém me pediu para fazer nada ilegal, imoral, pouco ético ou inapropriado".
A comissão de Inteligência do Senado ouve nesta quarta-feira os depoimentos dos chefes da Inteligência em meio a uma polêmica por suposta pressão do presidente Donald Trump sobre esses organismos de segurança.
Um artigo publicado nesta quarta-feira no jornal Washington Post afirmou que a Casa Branca pressionou Coats e Rogers para que negassem qualquer eventual conluio do comitê de campanha de Trump com a Rússia durante a campanha eleitoral de 2016.
Além de Coats e Rogers, os senadores interrogavam nesta quarta-feira o diretor interino do FBI, Andrew McCabe, e o procurador-geral adjunto, Rod Rosenstein.
Entretanto, o depoimento mais esperado desta sequência ocorrerá na quinta-feira pela manhã, quando os senadores forem ouvir o depoimento do ex-diretor do FBI James Comey, que teria sugerido em um memorando interno as pressões diretas de Trump.
Na sessão de quarta-feira, Coats e Rogers foram enfáticos ao negar terem sido pressionados pela Casa Branca, mas os quatro funcionários não comentaram detalhes de suas conversas pessoais com Trump.
Coats mencionou que a audiência desta quarta-feira era pública. "No que se refere a temas de Inteligência ou qualquer outro tema discutido [com Trump], me parece inapropriado compartilhá-lo publicamente", disse.
Trump nega qualquer cumplicidade com a Rússia para influenciar o resultado das eleições presidenciais.
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