Parlamento da Espanha rejeita censura do Podemos contra Rajoy
Madri, 14 Jun 2017 (AFP) - O Parlamento espanhol rejeitou nesta quarta-feira a moção de censura contra o governo do conservador Mariano Rajoy apresentada pela formação de esquerda Podemos, que, no entanto, concordou com o PSOE socialista sobre a necessidade de construir uma maioria alternativa.
Dos 350 deputados, a moção recebeu 170 votos contra, 82 a favor e 97 abstenções (um deputado ausente). Apenas os 11 deputados do partido catalão ERC e os bascos do Bildu apoiaram o Podemos.
Contra, além do Partido Popular governista (PP, 137 assentos), votaram o centrista Cidadãos (32) e um regionalista. Os deputados do PSOE (85) se abstiveram, bem como os 15 nacionalistas de centro-direita catalãs e bascos.
Na segunda e última rodada de debates, o líder do Podemos e candidato presidencial, Pablo Iglesias, sugeriu aos socialistas um acordo para "construir uma maioria alternativa", algo que não alcançaram em 2016, o que permitiu Mariano Rajoy tomar posse.
O porta-voz do PSOE, José Luis Ábalos, concordou em estudar a possibilidade "para desmantelar as políticas injustas do PP", que na sua opinião têm produzido uma "deterioração social e descrédito das instituições democráticas" devido às medidas de austeridade, cortes e corrupção.
Os socialistas concordaram que o governo conservador merece censura, mas afirmaram que a moção não foi bem planejada, porque o Podemos não tentou recolher o apoio necessário para fazê-la avançar.
"É necessário apresentar um candidato e um programa credível", criticou o porta-voz socialista para explicar a sua abstenção.
Após o debate, Mariano Rajoy expressou sua satisfação. "Houve uma rejeição aos radicais", disse o presidente.
Rajoy chegou ao poder em 2011 com uma maioria absoluta que acabou perdendo nas eleições legislativas de 2015.
Dos 350 deputados, a moção recebeu 170 votos contra, 82 a favor e 97 abstenções (um deputado ausente). Apenas os 11 deputados do partido catalão ERC e os bascos do Bildu apoiaram o Podemos.
Contra, além do Partido Popular governista (PP, 137 assentos), votaram o centrista Cidadãos (32) e um regionalista. Os deputados do PSOE (85) se abstiveram, bem como os 15 nacionalistas de centro-direita catalãs e bascos.
Na segunda e última rodada de debates, o líder do Podemos e candidato presidencial, Pablo Iglesias, sugeriu aos socialistas um acordo para "construir uma maioria alternativa", algo que não alcançaram em 2016, o que permitiu Mariano Rajoy tomar posse.
O porta-voz do PSOE, José Luis Ábalos, concordou em estudar a possibilidade "para desmantelar as políticas injustas do PP", que na sua opinião têm produzido uma "deterioração social e descrédito das instituições democráticas" devido às medidas de austeridade, cortes e corrupção.
Os socialistas concordaram que o governo conservador merece censura, mas afirmaram que a moção não foi bem planejada, porque o Podemos não tentou recolher o apoio necessário para fazê-la avançar.
"É necessário apresentar um candidato e um programa credível", criticou o porta-voz socialista para explicar a sua abstenção.
Após o debate, Mariano Rajoy expressou sua satisfação. "Houve uma rejeição aos radicais", disse o presidente.
Rajoy chegou ao poder em 2011 com uma maioria absoluta que acabou perdendo nas eleições legislativas de 2015.
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