Unesco consternada pela destruição da mesquita iraquiana Al Nuri
Paris, 22 Jun 2017 (AFP) - A diretora da Unesco, Irina Bokova, expressou nesta quinta-feira consternação com a destruição da mesquita Al Nuri e seu minarete inclinado, ícone da cidade velha de Mossul, um ato que "aprofunda as feridas" da sociedade iraquiana.
"Esta nova destruição agrava as feridas de uma sociedade já afetada por uma tragédia humana sem precedentes", declarou Bokova em um comunicado.
"Neste dia, desejo expressar ao povo do Iraque a solidariedade da Unesco e nossa vontade de ajudar a restaurar e reabilitar o patrimônio cultural quando for possível", acrescentou.
A destruição destes dois monumentos aconteceu na quarta-feira, no quarto dia da ofensiva das Forças Armadas iraquianas na cidade velha de Mossul, onde os jihadistas estão entrincheirados e opõem uma forte resistência.
O comandante das forças iraquianas apoiadas pela coalizão internacional, o general Abdulamir Yarallah, acusou o grupo Estado Islâmico por este "novo crime histórico".
No entanto, o grupo EI reagiu rapidamente através de sua agência de propaganda Amaq e acusou a Força Aérea americana de ter destruído os monumentos com um bombardeio.
Foi nessa mesquita onde, em julho de 2014, o líder dos extremistas, Abu Bakr Al Baghdadi, proclamou um "califado" nos territórios conquistados por seus combatentes no Iraque e na Síria. Essa foi a única aparição pública do chefe do EI.
"Esta nova destruição agrava as feridas de uma sociedade já afetada por uma tragédia humana sem precedentes", declarou Bokova em um comunicado.
"Neste dia, desejo expressar ao povo do Iraque a solidariedade da Unesco e nossa vontade de ajudar a restaurar e reabilitar o patrimônio cultural quando for possível", acrescentou.
A destruição destes dois monumentos aconteceu na quarta-feira, no quarto dia da ofensiva das Forças Armadas iraquianas na cidade velha de Mossul, onde os jihadistas estão entrincheirados e opõem uma forte resistência.
O comandante das forças iraquianas apoiadas pela coalizão internacional, o general Abdulamir Yarallah, acusou o grupo Estado Islâmico por este "novo crime histórico".
No entanto, o grupo EI reagiu rapidamente através de sua agência de propaganda Amaq e acusou a Força Aérea americana de ter destruído os monumentos com um bombardeio.
Foi nessa mesquita onde, em julho de 2014, o líder dos extremistas, Abu Bakr Al Baghdadi, proclamou um "califado" nos territórios conquistados por seus combatentes no Iraque e na Síria. Essa foi a única aparição pública do chefe do EI.
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