Incêndio da Torre Grenfell de Londres começou em geladeira
Londres, 23 Jun 2017 (AFP) - O incêndio da Torre Grenfell de Londres, que deixou 79 mortos, começou na geladeira de um apartamento, anunciou a polícia britânica, que não descarta a possibilidade de apresentar acusações de homicídio no caso.
"Temos evidência pericial de que o fogo não começou deliberadamente. O fogo começou em uma geladeira", disse a comandante da polícia Fiona McCormick.
De acordo com a polícia, trata-se de uma geladeira Hotpoint FF175BP, "um modelo que nunca foi objeto de um recall" de mercado e que está sendo submetido a novos testes pelo fabricante.
Após a revelação de McCormack, o governo ordenou análises independentes deste modelo de geladeira.
Apesar da informação sobre a origem, a rápida propagação das chamas foi atribuída ao revestimento do edifício. McCormack disse que nem a cobertura nem o interior do revestimento "passaram nos testes de segurança".
"Estamos considerando todos os delitos criminais, de homicídio para cima", disse a chefe de polícia, sem revelar quem poderia ser eventualmente indiciado.
Mas ela explicou que as autoridades examinam o "papel de todas as empresas envolvidas na construção e reforma do edifício", além das possíveis infrações das regulamentações de segurança e de combate a incêndios.
O revestimento foi instalado como isolante e com o objetivo de embelezar o edifício, durante uma reforma da torre em 2016.
O governo da primeira-ministra Theresa May calcula, com base em dados das administrações locais, que a Inglaterra tem 600 edifício com o mesmo tipo de revestimento inflamável.
McCormick explicou que todos os cadáveres completos foram retirados do edifício, mas expressou o temor de que o balanço supere os 79 mortos porque talvez o prédio tivesse imigrantes em situação irregular, dos quais as autoridades não tinham conhecimento.
"Me preocupa realmente que não tenhamos uma ideia completa. O ministério do Interior nos assegurou que não interessa o status migratório dos afetados. O que nos interessa é saber com segurança quem está desaparecido e dar todos os passos para estabelecer se estão a salvo e bem", completou.
"Temos evidência pericial de que o fogo não começou deliberadamente. O fogo começou em uma geladeira", disse a comandante da polícia Fiona McCormick.
De acordo com a polícia, trata-se de uma geladeira Hotpoint FF175BP, "um modelo que nunca foi objeto de um recall" de mercado e que está sendo submetido a novos testes pelo fabricante.
Após a revelação de McCormack, o governo ordenou análises independentes deste modelo de geladeira.
Apesar da informação sobre a origem, a rápida propagação das chamas foi atribuída ao revestimento do edifício. McCormack disse que nem a cobertura nem o interior do revestimento "passaram nos testes de segurança".
"Estamos considerando todos os delitos criminais, de homicídio para cima", disse a chefe de polícia, sem revelar quem poderia ser eventualmente indiciado.
Mas ela explicou que as autoridades examinam o "papel de todas as empresas envolvidas na construção e reforma do edifício", além das possíveis infrações das regulamentações de segurança e de combate a incêndios.
O revestimento foi instalado como isolante e com o objetivo de embelezar o edifício, durante uma reforma da torre em 2016.
O governo da primeira-ministra Theresa May calcula, com base em dados das administrações locais, que a Inglaterra tem 600 edifício com o mesmo tipo de revestimento inflamável.
McCormick explicou que todos os cadáveres completos foram retirados do edifício, mas expressou o temor de que o balanço supere os 79 mortos porque talvez o prédio tivesse imigrantes em situação irregular, dos quais as autoridades não tinham conhecimento.
"Me preocupa realmente que não tenhamos uma ideia completa. O ministério do Interior nos assegurou que não interessa o status migratório dos afetados. O que nos interessa é saber com segurança quem está desaparecido e dar todos os passos para estabelecer se estão a salvo e bem", completou.
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