Manifestação de comerciantes em Pequim
Pequim, 23 Jun 2017 (AFP) - Mais de 100 comerciantes de um mercado de Pequim protestaram nesta sexta-feira contra sua expulsão, no momento em que a capital chinesa busca limitar o crescimento demográfico.
Os vendedores, concentrados diante de um mercado varejista próximo do zoológico municipal, na zona oeste da cidade, desafiaram os policiais que os cercaram e breves confrontos foram registrados.
"Ao menos três pessoas ficaram feridas e duas foram hospitalizadas", disse um manifestante, procedente de Hebei, norte da China.
Muitos comerciantes não são de Pequim e sim de outras regiões do país.
Os comerciantes afirmaram à AFP que receberam na semana passada a ordem de abandonar determinadas áreas do mercado até sábado e o conjunto do edifício antes do fim de junho.
"Pago um aluguel por quatro posições depois de assinar um contrato de 20 anos. Viemos a Pequim para ajudar nossos filhos e agora não temos para onde ir", declarou Ye, nascida na província de Zhejiang (leste).
"Não pedimos muito, apenas uma indenização justa", explica a mulher de 33 anos, que vende bolsas e carteiras.
O município de Pequim anunciou que deseja limitar a população a 23 milhões até 2020.
Atualmente 21 milhões de pessoas moram em Pequim, sem levar em consideração as pessoas não registradas.
Os vendedores, concentrados diante de um mercado varejista próximo do zoológico municipal, na zona oeste da cidade, desafiaram os policiais que os cercaram e breves confrontos foram registrados.
"Ao menos três pessoas ficaram feridas e duas foram hospitalizadas", disse um manifestante, procedente de Hebei, norte da China.
Muitos comerciantes não são de Pequim e sim de outras regiões do país.
Os comerciantes afirmaram à AFP que receberam na semana passada a ordem de abandonar determinadas áreas do mercado até sábado e o conjunto do edifício antes do fim de junho.
"Pago um aluguel por quatro posições depois de assinar um contrato de 20 anos. Viemos a Pequim para ajudar nossos filhos e agora não temos para onde ir", declarou Ye, nascida na província de Zhejiang (leste).
"Não pedimos muito, apenas uma indenização justa", explica a mulher de 33 anos, que vende bolsas e carteiras.
O município de Pequim anunciou que deseja limitar a população a 23 milhões até 2020.
Atualmente 21 milhões de pessoas moram em Pequim, sem levar em consideração as pessoas não registradas.
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