Programa do funeral é 'indigno', critica filho de Helmut Kohl
Berlim, 23 Jun 2017 (AFP) - O filho mais velho de Helmut Kohl, Walter, chamou de "indignas", nesta sexta-feira (23), as cerimônias fúnebres preparadas por sua madrasta em homenagem ao ex-chanceler alemão falecido em 16 de junho, envenenando ainda mais as disputas familiares em torno do pai da reunificação alemã.
"Me parece que os últimos acontecimentos são indignos para o meu pai, para a Alemanha e para a Europa", declarou Walter Kohl, de 53 anos, fruto - assim como seu irmão caçula - do primeiro casamento do Helmut, falecido aos 87 anos.
Em entrevista para a versão digital do semanário Die Zeit, Walter Kohl lamentou a ausência de um funeral nacional, rejeitado por sua madrasta, Maike Kohl-Richter, e a escolha de enterrar o ex-dirigente próximo à catedral de Speyer, no sudoeste da Alemanha, e não no panteão familiar de Ludwigshafen, perto dali.
Segundo ele, essa cerimônia fúnebre, da qual se nega a participar, equivale a "separar a herança política" de Helmut Kohl de sua primeira mulher Hannelore, a qual se suicidou em 2001. O ex-chanceler sempre reconheceu a importância que ela teve a seu lado.
Depois da cerimônia europeia prevista para 1º de julho em Estrasburgo, no leste da França, o corpo de Kohl será transladado para Ludwigshafen, onde ele vivia afastado há anos e onde faleceu. Depois será levado para Speyer.
Seu primogênito pediu que, após a cerimônia em Estrasburgo, os restos mortais de seu pai sejam levados para Berlim para "uma homenagem nacional, um réquiem ecumênico e uma cerimônia militar de despedida", diante do Portão de Brandeburgo. Lá, o ex-chanceler viu o muro de Berlim se abrir, em 1989.
Walter Kohl, que não tinha contato com o pai há anos, soube de sua morte pelo rádio. Em um livro que se tornou best-seller, contou os sofrimentos de sua infância à sombra de um "gigante" político que, para ele, era apenas um pai ausente.
A segunda mulher de Helmut Kohl, 34 anos mais nova, casou-se discretamente com o político há nove anos. A imprensa a descreve como uma zelosa guardiã do legado de seu marido, refutando a menor crítica ao balanço dos 16 anos de Kohl à frente da Chancelaria, entre 1982 e 1998.
"Me parece que os últimos acontecimentos são indignos para o meu pai, para a Alemanha e para a Europa", declarou Walter Kohl, de 53 anos, fruto - assim como seu irmão caçula - do primeiro casamento do Helmut, falecido aos 87 anos.
Em entrevista para a versão digital do semanário Die Zeit, Walter Kohl lamentou a ausência de um funeral nacional, rejeitado por sua madrasta, Maike Kohl-Richter, e a escolha de enterrar o ex-dirigente próximo à catedral de Speyer, no sudoeste da Alemanha, e não no panteão familiar de Ludwigshafen, perto dali.
Segundo ele, essa cerimônia fúnebre, da qual se nega a participar, equivale a "separar a herança política" de Helmut Kohl de sua primeira mulher Hannelore, a qual se suicidou em 2001. O ex-chanceler sempre reconheceu a importância que ela teve a seu lado.
Depois da cerimônia europeia prevista para 1º de julho em Estrasburgo, no leste da França, o corpo de Kohl será transladado para Ludwigshafen, onde ele vivia afastado há anos e onde faleceu. Depois será levado para Speyer.
Seu primogênito pediu que, após a cerimônia em Estrasburgo, os restos mortais de seu pai sejam levados para Berlim para "uma homenagem nacional, um réquiem ecumênico e uma cerimônia militar de despedida", diante do Portão de Brandeburgo. Lá, o ex-chanceler viu o muro de Berlim se abrir, em 1989.
Walter Kohl, que não tinha contato com o pai há anos, soube de sua morte pelo rádio. Em um livro que se tornou best-seller, contou os sofrimentos de sua infância à sombra de um "gigante" político que, para ele, era apenas um pai ausente.
A segunda mulher de Helmut Kohl, 34 anos mais nova, casou-se discretamente com o político há nove anos. A imprensa a descreve como uma zelosa guardiã do legado de seu marido, refutando a menor crítica ao balanço dos 16 anos de Kohl à frente da Chancelaria, entre 1982 e 1998.
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