Cristina Kirchner disputará vaga no Senado argentino
Buenos Aires, 25 Jun 2017 (AFP) - A ex-presidente argentina Cristina Kirchner (2007-2015), líder da oposição ao presidente Mauricio Macri, se candidatará ao Senado nas legislativas de outubro, informaram os pré-candidatos de seu partido, Roberto Salvarezza e Leopoldo Moreau.
Kirchner, de 64 anos, acaba de formar uma nova frente de peronistas e centro-esquerdistas, a Unidade Cidadã (UC), para enfrentar o macrismo (direita e aliados centristas) na estratégica província de Buenos Aires, que detém quase 40% do colégio eleitoral.
A candidatura foi confirmada por Salvarezza e Moreau, dois dirigentes que a acompanham nas listas, em declarações ao canal C5N.
A aprovação de Macri, de 58 anos, caiu 20 pontos desde que assumiu, com 65%, há 18 meses, mas ainda conta com um eleitorado fiel que rejeita Kirchner, cuja força está nos distritos operários e de classe média baixa na periferia da capital argentina.
Macri é o político mais popular da situação e Kirchner, a da oposição peronista e centro-esquerdista. Trinta e quatro milhões de argentinos deverão renovar em 22 de outubro a metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado.
O Congresso é controlado pelo peronismo, mas o movimento está dividido em correntes que vão da direita, que votam as leis do macrismo, à centro-esquerda, que está enfraquecida.
O desafio de Macri será manter a condição de segunda força parlamentar e ampliar sua bancada com aliados de centro.
Seu maior obstáculo é que a economia continua estagnada, com queda do consumo, das exportações e da produção industrial, exceto a de cimento, enquanto o déficit fiscal aumenta, tanto quanto o multimilionário endividamento para financiá-lo, enquanto as demissões com fechamento de fábricas e lojas não param.
"É preciso dar um limite ao governo", disse a seus partidários Kirchner durante o ato de lançamento da coalizão Unidade Cidadã, na terça-feira, em um estádio de futebol diante de quase 40.000 presentes.
Kirchner foi uma combativa militante peronista de esquerda na década de 1970. Ela desperta paixões contraditórias, a favor e contra, mas é onipresente desde que deixou a Presidência.
Antes das legislativas, todo o colégio eleitoral será convocado em 13 de agosto para confirmar as candidaturas nas eleições primárias, mas em quase nenhum caso haverá luta interna.
Kirchner, de 64 anos, acaba de formar uma nova frente de peronistas e centro-esquerdistas, a Unidade Cidadã (UC), para enfrentar o macrismo (direita e aliados centristas) na estratégica província de Buenos Aires, que detém quase 40% do colégio eleitoral.
A candidatura foi confirmada por Salvarezza e Moreau, dois dirigentes que a acompanham nas listas, em declarações ao canal C5N.
A aprovação de Macri, de 58 anos, caiu 20 pontos desde que assumiu, com 65%, há 18 meses, mas ainda conta com um eleitorado fiel que rejeita Kirchner, cuja força está nos distritos operários e de classe média baixa na periferia da capital argentina.
Macri é o político mais popular da situação e Kirchner, a da oposição peronista e centro-esquerdista. Trinta e quatro milhões de argentinos deverão renovar em 22 de outubro a metade da Câmara de Deputados e um terço do Senado.
O Congresso é controlado pelo peronismo, mas o movimento está dividido em correntes que vão da direita, que votam as leis do macrismo, à centro-esquerda, que está enfraquecida.
O desafio de Macri será manter a condição de segunda força parlamentar e ampliar sua bancada com aliados de centro.
Seu maior obstáculo é que a economia continua estagnada, com queda do consumo, das exportações e da produção industrial, exceto a de cimento, enquanto o déficit fiscal aumenta, tanto quanto o multimilionário endividamento para financiá-lo, enquanto as demissões com fechamento de fábricas e lojas não param.
"É preciso dar um limite ao governo", disse a seus partidários Kirchner durante o ato de lançamento da coalizão Unidade Cidadã, na terça-feira, em um estádio de futebol diante de quase 40.000 presentes.
Kirchner foi uma combativa militante peronista de esquerda na década de 1970. Ela desperta paixões contraditórias, a favor e contra, mas é onipresente desde que deixou a Presidência.
Antes das legislativas, todo o colégio eleitoral será convocado em 13 de agosto para confirmar as candidaturas nas eleições primárias, mas em quase nenhum caso haverá luta interna.
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