Morre na França aos 92 anos Maurice Obréjan, bebê estrela da publicidade
Paris, 24 Jun 2017 (AFP) - Aquele que foi "o bebê mais bonito da França", despojado da nacionalidade francesa durante a Segunda Guerra Mundial, judeu, membro da resistência e deportado, Maurice Obréjan morreu aos 92 anos em Paris, segundo um aviso publicado pela imprensa neste sábado.
O falecimento de Obréjan, vencedor em 1925 do primeiro concurso "Bébé Cadum" de bebê mais bonito do país, foi anunciado nas páginas do jornal Le Figaro pela organização "Amitiés de la résistance" (Amigos da resistência).
Judeu francês, privado de sua nacionalidade, integrante da resistência aos 17 anos, foi detido em 1942 e deportado junto com toda a sua família. Ele foi o único a sobreviver.
Filho de pai romeno e mãe polonesa, viveu uma infância pobre, ajudando os pais nos mercados.
Eles o inscreveram no concurso de bebê mais bonito organizado pela marca Cadum, para promover os seus sabonetes com a imagens de belos bebezinhos, "já que todo mundo dizia que eu era um bebê bonito", contou à AFP em 2010.
Premiado várias vezes por seus atos de resistência, este ex-diretor comercial contou as suas peripécias no livro "Un homme trois fois français" ("Um homem três vezes francês", em tradução livre).
O falecimento de Obréjan, vencedor em 1925 do primeiro concurso "Bébé Cadum" de bebê mais bonito do país, foi anunciado nas páginas do jornal Le Figaro pela organização "Amitiés de la résistance" (Amigos da resistência).
Judeu francês, privado de sua nacionalidade, integrante da resistência aos 17 anos, foi detido em 1942 e deportado junto com toda a sua família. Ele foi o único a sobreviver.
Filho de pai romeno e mãe polonesa, viveu uma infância pobre, ajudando os pais nos mercados.
Eles o inscreveram no concurso de bebê mais bonito organizado pela marca Cadum, para promover os seus sabonetes com a imagens de belos bebezinhos, "já que todo mundo dizia que eu era um bebê bonito", contou à AFP em 2010.
Premiado várias vezes por seus atos de resistência, este ex-diretor comercial contou as suas peripécias no livro "Un homme trois fois français" ("Um homem três vezes francês", em tradução livre).
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