Martin Schulz, rival de Merkel, tenta reativar sua campanha
Dortmund, Alemanha, 25 Jun 2017 (AFP) - O social-democrata Martin Schulz tentará reativar sua campanha durante o congresso de seu partido, a três meses das eleições legislativas na Alemanha, no momento em que aparece muito atrás da chanceler Angela Merkel nas pesquisas.
O SPD se reúne este domingo em Dortmund, em pleno coração da região operária do Ruhr, para apresentar seu programa de campanha para as eleições de 24 de setembro, um programa que tem como base a "justiça social".
Schulz, candidato e presidente do SPD, pronunciará um discurso no qual deve prometer uma redução dos impostos para as classes populares e maior pressão fiscal para os mais ricos.
O ex-chanceler Gerhard Schröder também discursará aos delegados para tentar animar o partido.
Mas a tarefa para reconquistar a opinião pública se anuncia difícil para Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu e novato no cenário político alemão.
Nas pesquisas, o candidato do SPD continua muito longe de Merkel, que aspira um quarto mandato, o que seria histórico por sua longevidade.
Há três meses tudo parecia, no entanto, muito bem para Schulz. Depois de ser designado o candidato social-democrata no fim de janeiro, as pesquisas mostravam quase um empate com Merkel, que no momento era muito criticada pela decisão de receber mais de um milhão de refugiados desde 2015.
Mas o "efeito Schulz" derreteu em poucos meses, com três eleições regionais vencidas com folga pelo partido conservador CDU da chanceler.
Desde então, Merkel não para de subir nas pesquisas. A mais recente mostra a CDU com uma vantagem de 16 pontos sobre o SPD (39% contra 23%).
O SPD se reúne este domingo em Dortmund, em pleno coração da região operária do Ruhr, para apresentar seu programa de campanha para as eleições de 24 de setembro, um programa que tem como base a "justiça social".
Schulz, candidato e presidente do SPD, pronunciará um discurso no qual deve prometer uma redução dos impostos para as classes populares e maior pressão fiscal para os mais ricos.
O ex-chanceler Gerhard Schröder também discursará aos delegados para tentar animar o partido.
Mas a tarefa para reconquistar a opinião pública se anuncia difícil para Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu e novato no cenário político alemão.
Nas pesquisas, o candidato do SPD continua muito longe de Merkel, que aspira um quarto mandato, o que seria histórico por sua longevidade.
Há três meses tudo parecia, no entanto, muito bem para Schulz. Depois de ser designado o candidato social-democrata no fim de janeiro, as pesquisas mostravam quase um empate com Merkel, que no momento era muito criticada pela decisão de receber mais de um milhão de refugiados desde 2015.
Mas o "efeito Schulz" derreteu em poucos meses, com três eleições regionais vencidas com folga pelo partido conservador CDU da chanceler.
Desde então, Merkel não para de subir nas pesquisas. A mais recente mostra a CDU com uma vantagem de 16 pontos sobre o SPD (39% contra 23%).
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