Macron manda recado para Putin sobre Crimeia
Paris, 26 Jun 2017 (AFP) - "A França não reconhecerá a anexação da Crimeia" por parte da Rússia, declarou o presidente francês, Emmanuel Macron, em entrevista coletiva conjunta nesta segunda-feira (26), após encontro de cerca de uma hora com seu colega ucraniano, Petro Porochenko.
Falando em duros termos, Macron afirmou que "a França está vinculada à soberania da Ucrânia com suas fronteiras reconhecidas".
"Reafirmei ao presidente Poroshenko minha vontade de continuar o processo [de paz] de Minsk e de obter antes do G20 uma troca intensa" nos diálogos para encontrar uma solução para o conflito do qual participam França, Alemanha, Rússia e Ucrânia, completou Macron.
Nesse próximo encontro, que deve acontecer no fim de junho, ou início de julho, Macron disse esperar que sejam tratadas "as condições prévias para fazer a situação avançar: a retirada das forças perto da fronteira [entre Rússia e Ucrânia], com uma presença da OSCE, ou com uma capacidade internacional para garantir a segurança, avançar no tema do bloqueio e sobre os prisioneiros".
"Não devemos nos acostumar a discussões sem resultados", frisou.
Já o presidente Poroshenko comentou que espera uma "presença da OSCE" (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa) 24 horas na linha de contato.
"Estou mais otimista depois desse encontro", indicou.
Desde 2014, o leste da Ucrânia está mergulhado em um conflito armado que opõe separatistas pró-russos às forças leais a Kiev. O conflito deixou mais de 10 mil mortos. A península da Crimeia foi anexada nesse ano pela Rússia.
União Europeia (UE) e Estados Unidos impuseram sanções à Rússia e reivindicam a aplicação dos acordos de Minsk de 2015.
Falando em duros termos, Macron afirmou que "a França está vinculada à soberania da Ucrânia com suas fronteiras reconhecidas".
"Reafirmei ao presidente Poroshenko minha vontade de continuar o processo [de paz] de Minsk e de obter antes do G20 uma troca intensa" nos diálogos para encontrar uma solução para o conflito do qual participam França, Alemanha, Rússia e Ucrânia, completou Macron.
Nesse próximo encontro, que deve acontecer no fim de junho, ou início de julho, Macron disse esperar que sejam tratadas "as condições prévias para fazer a situação avançar: a retirada das forças perto da fronteira [entre Rússia e Ucrânia], com uma presença da OSCE, ou com uma capacidade internacional para garantir a segurança, avançar no tema do bloqueio e sobre os prisioneiros".
"Não devemos nos acostumar a discussões sem resultados", frisou.
Já o presidente Poroshenko comentou que espera uma "presença da OSCE" (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa) 24 horas na linha de contato.
"Estou mais otimista depois desse encontro", indicou.
Desde 2014, o leste da Ucrânia está mergulhado em um conflito armado que opõe separatistas pró-russos às forças leais a Kiev. O conflito deixou mais de 10 mil mortos. A península da Crimeia foi anexada nesse ano pela Rússia.
União Europeia (UE) e Estados Unidos impuseram sanções à Rússia e reivindicam a aplicação dos acordos de Minsk de 2015.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso