ONU: Guerrilha das Farc conclui entrega de armas na Colômbia
Bogotá, 26 Jun 2017 (AFP) - A guerrilha das FARC completou a entrega de suas armas à missão da ONU na Colômbia, no contexto do acordo de paz para pôr fim a mais de meio século de conflito, informou nesta segunda-feira o organismo internacional.
"No dia de hoje (segunda-feira), a Missão armazenou o conjunto das armas individuais das FARC registradas: 7.132 armas, salvo aquelas que (...) servirão para dar segurança aos 26 acampamentos" onde estão concentrados cerca de 7.000 guerrilheiros, afirmou a ONU em um comunicado.
Na próxima terça-feira, o presidente Juan Manuel Santos e o chefe das Farc Rodrigo Londoño vão participar de um ato que marca o fim do processo de entrega das armas em Mesetas, departamento de Meta, no centro do país.
Em 20 de junho, teve início a terceira e última fase da entrega de armas das Farc, um momento definitivo na transição do movimento de guerrilha mais antigo do continente para a vida civil. As Farc vão se tornar um movimento político.
Na última semana, o grupo rebelde terminou de entregar seu arsenal.
Uma missão da ONU, com 450 observadores, é encarregada de confirmar o desarmamento, armazenar o arsenal e destruí-lo até 1 de setembro.
O órgão ressaltou que até agosto os guerrilheiros vão continuar em posse de um lote de armas para garantir as 26 áreas de concentração, conhecidas como zonas de desarmamento. A ONU determinou quantas armas poderão ser usadas.
"Nesta data, a Missão terá armazenado todo o armamento dos campos e extraído seus conteúdos das zonas de desarmamento, que passarão a ser Espaços Territoriais de Capacitação e Reincorporação", explica a nota oficial.
Em paralelo, a ONU vai continuar a busca por mais de 900 abrigos e esconderijos de armas e explosivos das Farc.
"Até o momento, a Missão verificou 77 esconderijos, em que as armas foram extraídas e as munições, os explosivos e as armas instáveis foram destruídos", indica.
O ato de terça-feira é considerado um momento histórico no fim da violência armada das Farc, um movimento de guerrilha de origem camponesa. O grupo armado colombiano enfrentou outras guerrilhas, grupos paramilitares e agentes estatais, deixando 260 mil mortos, 60 mil desaparecidos e 7,1 milhões de desabrigados.
"No dia de hoje (segunda-feira), a Missão armazenou o conjunto das armas individuais das FARC registradas: 7.132 armas, salvo aquelas que (...) servirão para dar segurança aos 26 acampamentos" onde estão concentrados cerca de 7.000 guerrilheiros, afirmou a ONU em um comunicado.
Na próxima terça-feira, o presidente Juan Manuel Santos e o chefe das Farc Rodrigo Londoño vão participar de um ato que marca o fim do processo de entrega das armas em Mesetas, departamento de Meta, no centro do país.
Em 20 de junho, teve início a terceira e última fase da entrega de armas das Farc, um momento definitivo na transição do movimento de guerrilha mais antigo do continente para a vida civil. As Farc vão se tornar um movimento político.
Na última semana, o grupo rebelde terminou de entregar seu arsenal.
Uma missão da ONU, com 450 observadores, é encarregada de confirmar o desarmamento, armazenar o arsenal e destruí-lo até 1 de setembro.
O órgão ressaltou que até agosto os guerrilheiros vão continuar em posse de um lote de armas para garantir as 26 áreas de concentração, conhecidas como zonas de desarmamento. A ONU determinou quantas armas poderão ser usadas.
"Nesta data, a Missão terá armazenado todo o armamento dos campos e extraído seus conteúdos das zonas de desarmamento, que passarão a ser Espaços Territoriais de Capacitação e Reincorporação", explica a nota oficial.
Em paralelo, a ONU vai continuar a busca por mais de 900 abrigos e esconderijos de armas e explosivos das Farc.
"Até o momento, a Missão verificou 77 esconderijos, em que as armas foram extraídas e as munições, os explosivos e as armas instáveis foram destruídos", indica.
O ato de terça-feira é considerado um momento histórico no fim da violência armada das Farc, um movimento de guerrilha de origem camponesa. O grupo armado colombiano enfrentou outras guerrilhas, grupos paramilitares e agentes estatais, deixando 260 mil mortos, 60 mil desaparecidos e 7,1 milhões de desabrigados.
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