Premiê indiano critica pela 1ª vez assassinatos de minorias religiosas
Nova Délhi, 29 Jun 2017 (AFP) - O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, condenou nesta quinta-feira (29) os assassinatos e os linchamentos de muçulmanos e de outras minorias religiosas no país em nome da proteção das vacas, consideradas sagradas pelo hinduísmo.
"Matar pessoas em nome do culto à vaca não é aceitável", disse o líder nacionalista hindu em um discurso em Ahmedabad, em seu estado natal de Gujarat (oeste), do qual foi governador por muito tempo.
Há dois anos, multiplicaram-se na Índia os linchamentos de muçulmanos, ou de membros da comunidade dalit (os "intocáveis"), cometidos por milícias autoproclamadas defensoras das vacas.
Desde abril passado, pelo menos dez muçulmanos foram linchados.
É a primeira vez que Narendra Modi trata dessa questão, após ser criticado por não fazer nada contra a violência da maioria hindu contra as minorias religiosas.
"Ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos neste país. A violência não foi, nem nunca será, uma maneira de resolver esse problema", garantiu.
A declaração coincide com o homicídio, cometido há alguns dias, do adolescente muçulmano Junaid Khan, de 15 anos, acusado de transportar carne de vaca. Ele morreu esfaqueado em um trem que saía de Nova Délhi.
A Polícia prendeu quatro suspeitos e continua buscando aquele que teria sido o principal responsável pelo crime, ainda foragido.
bur-amd/at/pc/pa/tt
"Matar pessoas em nome do culto à vaca não é aceitável", disse o líder nacionalista hindu em um discurso em Ahmedabad, em seu estado natal de Gujarat (oeste), do qual foi governador por muito tempo.
Há dois anos, multiplicaram-se na Índia os linchamentos de muçulmanos, ou de membros da comunidade dalit (os "intocáveis"), cometidos por milícias autoproclamadas defensoras das vacas.
Desde abril passado, pelo menos dez muçulmanos foram linchados.
É a primeira vez que Narendra Modi trata dessa questão, após ser criticado por não fazer nada contra a violência da maioria hindu contra as minorias religiosas.
"Ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos neste país. A violência não foi, nem nunca será, uma maneira de resolver esse problema", garantiu.
A declaração coincide com o homicídio, cometido há alguns dias, do adolescente muçulmano Junaid Khan, de 15 anos, acusado de transportar carne de vaca. Ele morreu esfaqueado em um trem que saía de Nova Délhi.
A Polícia prendeu quatro suspeitos e continua buscando aquele que teria sido o principal responsável pelo crime, ainda foragido.
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