França, Itália e Alemanha discutirão crise migratória em Paris
Paris, 30 Jun 2017 (AFP) - Os ministros do Interior francês, italiano e alemão se reunirão neste domingo à noite, em Paris, para estudar uma forma de ajudar a Itália a enfrentar a chegada de imigrantes a sus portos, informou nesta sexta-feira uma fonte francesa envolvida no encontro.
O ministro francês Gérard Collomb receberá seus homólogos italiano e alemão, Marco Minniti e Thomas de Maizière, e ao comissário europeu de Migração, Dimitris Avramopoulos.
A reunião acontece depois que a Itália ameaçou, na quarta-feira, negar a entrada em seus portos de barcos estrangeiros que transportam emigrantes resgatados no Mediterrâneo.
"O objetivo é ter um enfoque coordenado e concertado sobre os fluxos migratórios no Mediterrâneo central" e "ver como podemos ajudar melhor os italianos", antes da reunião informal de ministros do Interior da União Europeia, prevista para 6 de julho em Tallin, na Estônia, disse essa fonte à AFP.
A Itália pede uma maior solidariedade de seus sócios europeus frente a crise migratória. O país registrou desde o início do ano mais de 73.300 chegadas de imigrantes, 14% a mais do que no mesmo período de 2016. A maioria deles vêm da Líbia.
"Se continuarmos com esses números, a situação não vai poder ser administrada, inclusive em um país grande e aberto como o nosso", declarou o presidente italiano Sergio Matterella em Ottawa.
O primeiro-ministro Paolo Gentilonio pediu, por sua vez, aos demais países da UE que façam uma "contribuição concreta" para ajudar Roma.
A Comissão Europeia incitou o governo italiano a estabelecer um diálogo. "Entendemos as preocupações da Itália e apoiamos seu apelo para mudar a situação", declarou nessa quinta-feira uma porta-voz da Comissão. Mas "toda mudança de política deve ser abordada primeiro com os demais Estados-membros", acrescentou.
cds-mra/lpt/gm/cc/lr
O ministro francês Gérard Collomb receberá seus homólogos italiano e alemão, Marco Minniti e Thomas de Maizière, e ao comissário europeu de Migração, Dimitris Avramopoulos.
A reunião acontece depois que a Itália ameaçou, na quarta-feira, negar a entrada em seus portos de barcos estrangeiros que transportam emigrantes resgatados no Mediterrâneo.
"O objetivo é ter um enfoque coordenado e concertado sobre os fluxos migratórios no Mediterrâneo central" e "ver como podemos ajudar melhor os italianos", antes da reunião informal de ministros do Interior da União Europeia, prevista para 6 de julho em Tallin, na Estônia, disse essa fonte à AFP.
A Itália pede uma maior solidariedade de seus sócios europeus frente a crise migratória. O país registrou desde o início do ano mais de 73.300 chegadas de imigrantes, 14% a mais do que no mesmo período de 2016. A maioria deles vêm da Líbia.
"Se continuarmos com esses números, a situação não vai poder ser administrada, inclusive em um país grande e aberto como o nosso", declarou o presidente italiano Sergio Matterella em Ottawa.
O primeiro-ministro Paolo Gentilonio pediu, por sua vez, aos demais países da UE que façam uma "contribuição concreta" para ajudar Roma.
A Comissão Europeia incitou o governo italiano a estabelecer um diálogo. "Entendemos as preocupações da Itália e apoiamos seu apelo para mudar a situação", declarou nessa quinta-feira uma porta-voz da Comissão. Mas "toda mudança de política deve ser abordada primeiro com os demais Estados-membros", acrescentou.
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