Pistoleiros atacam manifestantes na Venezuela
Caracas, 1 Jul 2017 (AFP) - Homens armados atiraram nesta sexta-feira contra um grupo de manifestantes opositores na cidade venezuelana de Barquisimeto, capital do estado de Lara, em um incidente que deixou ao menos quatro mortos, informou um deputado.
"Me confirmaram 2 venezuelanos mortos levados ao Hospital Central de Barquisimeto, e já seriam quatro os assassinados hoje na cidade", escreveu no Twitter o deputado Alfonso Marquina.
Encapuzados, os pistoleiros percorreram vários bairros da cidade removendo barricadas, segundo testemunhas.
"Em caminhonetes percorreram as ruas atirando e aterrorizando. Vimos muitas ruas fechadas por protestos e pessoas armadas. Nos trancamos em casa", disse por telefone à AFP uma mulher que vive em Barquisimeto (347 km a oeste de Caracas). "Ontem saquearam comércios em zonas populares".
Em vídeos publicados pela imprensa é possível ver homens armados descendo de veículos e atirando. Outros batem com machados nas portas das casas.
"Grupos paramilitares com total impunidade atacando em Barquisimeto. Há ministro da Defesa em nossa Venezuela? A guerra de Nicolás Maduro contra o povo" - escreveu no Twitter o líder opositor Henrique Capriles.
O ministro do Interior e Justiça, Néstor Reverol, disse que viajou a Lara para se reunir com os corpos de segurança e "avaliar a situação da ordem pública", já que estão utilizando "armas de fogo em manifestações violentas".
Reverol informou no Twitter que na noite de quinta-feira um tenente-coronel foi "ferido com arma de fogo" em Barquisimeto.
"Foi internado em uma clínica (...). Se encontrava com um grupo de guardas (militares) dispersando uma manifestação violenta".
A Venezuela vive momentos de alta tensão, com uma onda de protestos para exigir a saída do presidente Nicolás Maduro que já deixou 85 mortos em três meses.
"Me confirmaram 2 venezuelanos mortos levados ao Hospital Central de Barquisimeto, e já seriam quatro os assassinados hoje na cidade", escreveu no Twitter o deputado Alfonso Marquina.
Encapuzados, os pistoleiros percorreram vários bairros da cidade removendo barricadas, segundo testemunhas.
"Em caminhonetes percorreram as ruas atirando e aterrorizando. Vimos muitas ruas fechadas por protestos e pessoas armadas. Nos trancamos em casa", disse por telefone à AFP uma mulher que vive em Barquisimeto (347 km a oeste de Caracas). "Ontem saquearam comércios em zonas populares".
Em vídeos publicados pela imprensa é possível ver homens armados descendo de veículos e atirando. Outros batem com machados nas portas das casas.
"Grupos paramilitares com total impunidade atacando em Barquisimeto. Há ministro da Defesa em nossa Venezuela? A guerra de Nicolás Maduro contra o povo" - escreveu no Twitter o líder opositor Henrique Capriles.
O ministro do Interior e Justiça, Néstor Reverol, disse que viajou a Lara para se reunir com os corpos de segurança e "avaliar a situação da ordem pública", já que estão utilizando "armas de fogo em manifestações violentas".
Reverol informou no Twitter que na noite de quinta-feira um tenente-coronel foi "ferido com arma de fogo" em Barquisimeto.
"Foi internado em uma clínica (...). Se encontrava com um grupo de guardas (militares) dispersando uma manifestação violenta".
A Venezuela vive momentos de alta tensão, com uma onda de protestos para exigir a saída do presidente Nicolás Maduro que já deixou 85 mortos em três meses.
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