Rússia prolonga até o final de 2018 embargo sobre produtos alimentares ocidentais
Moscou, 30 Jun 2017 (AFP) - O presidente russo, Vladimir Putin, estendeu nesta sexta-feira até o final de 2018 o embargo alimentar russo imposto aos países ocidentais em retaliação às sanções decretadas contra Moscou pelos americanos e europeus em razão da crise ucraniana.
O decreto presidencial ordena o prolongamento "até 31 de dezembro de 2018 (...) para defender os interesses nacionais russos" da proibição da importação da maioria dos produtos alimentares dos países ocidentais, principalmente da UE.
Este embargo proíbe desde agosto de 2014 a importação da maioria dos produtos alimentares provenientes de países que puniram a Rússia pela anexação da península ucraniana da Crimeia em março do mesmo ano, e seu suposto apoio aos separatistas do leste da Ucrânia.
Este embargo foi prorrogado duas vezes, em resposta à extensão das sanções econômicas europeias.
Na quarta-feira, a UE estendeu por seis meses as sanções contra a Rússia, até 31 de janeiro de 2018, por falta de avanços na implementação dos acordos de Minsk para permitir uma trégua nos combates e um diálogo político entre os rebeldes pró-russos e o governo ucraniano.
As sanções ocidentais contra Moscou, somadas ao colapso dos preços do petróleo, mergulharam a Rússia em sua recessão mais longa desde a chegada ao Kremlin de Vladimir Putin em 2000.
No longo prazo, no entanto, as autoridades russas esperam que o embargo promova o desenvolvimento do setor agrícola nacional.
kat-tbm/gde/mr
O decreto presidencial ordena o prolongamento "até 31 de dezembro de 2018 (...) para defender os interesses nacionais russos" da proibição da importação da maioria dos produtos alimentares dos países ocidentais, principalmente da UE.
Este embargo proíbe desde agosto de 2014 a importação da maioria dos produtos alimentares provenientes de países que puniram a Rússia pela anexação da península ucraniana da Crimeia em março do mesmo ano, e seu suposto apoio aos separatistas do leste da Ucrânia.
Este embargo foi prorrogado duas vezes, em resposta à extensão das sanções econômicas europeias.
Na quarta-feira, a UE estendeu por seis meses as sanções contra a Rússia, até 31 de janeiro de 2018, por falta de avanços na implementação dos acordos de Minsk para permitir uma trégua nos combates e um diálogo político entre os rebeldes pró-russos e o governo ucraniano.
As sanções ocidentais contra Moscou, somadas ao colapso dos preços do petróleo, mergulharam a Rússia em sua recessão mais longa desde a chegada ao Kremlin de Vladimir Putin em 2000.
No longo prazo, no entanto, as autoridades russas esperam que o embargo promova o desenvolvimento do setor agrícola nacional.
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