Netanyahu critica exigências 'absurdas' da UE com Israel
Budapeste, 20 Jul 2017 (AFP) - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou nesta quarta-feira as exigências "absurdas" da União Europeia a Israel, ao destacar em Budapeste o apoio de líderes do leste da Europa a seu país.
Netanyahu, que busca aliados no cenário internacional, começou nesta segunda-feira sua visita à Hungria, a primeira de um dirigente israelense ao país desde a queda do comunismo, em 1989.
Durante um encontro com seus homólogos húngaro, polonês, tcheco e eslovaco, Netanyahu reprovou a atitude da UE: "a União Europeia é a única associação de países no mundo que condiciona suas relações com Israel (...), em todos os âmbitos, a cláusulas políticas". "É um absurdo, absolutamente absurdo".
As instituições europeias costumam criticar Israel pela construção de novas colônias nos Territórios Palestinos ou pela falta de progressos no processo de paz com os palestinos.
"Não enfraqueçam um país ocidental que defende os valores da Europa, os interesses da Europa, e impede uma nova onda de emigrantes para a Europa (...). No lugar de atacar Israel, devem apoiar Israel", declarou Netanyahu.
"Na Europa chegou a hora de reformular a relação com Israel", já que "temos muito a oferecer" à UE, em matéria de segurança e tecnologia, por exemplo.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, defendeu que "a cooperação entre a UE e Israel volte ao caminho do senso comum".
Hungria, Polônia, República Tcheca e Eslováquia se comprometeram a trabalhar para "reforçar" os vínculos entre UE e Israel, segundo a declaração comum emitida após a reunião em Budapeste.
Muitos observadores destacam as afinidades entre Netanyahu e Orban, que lidera desde 2010 um governo húngaro contrário à imigração muçulmana, ardente defensor da soberania nacional e simpático ao presidente americano, Donald Trump.
Na véspera, Orban chamou Netanyahu de "patriota" com o qual compartilha "a ideia da proteção das fronteiras externas".
pmu-mg/nla/lr
Netanyahu, que busca aliados no cenário internacional, começou nesta segunda-feira sua visita à Hungria, a primeira de um dirigente israelense ao país desde a queda do comunismo, em 1989.
Durante um encontro com seus homólogos húngaro, polonês, tcheco e eslovaco, Netanyahu reprovou a atitude da UE: "a União Europeia é a única associação de países no mundo que condiciona suas relações com Israel (...), em todos os âmbitos, a cláusulas políticas". "É um absurdo, absolutamente absurdo".
As instituições europeias costumam criticar Israel pela construção de novas colônias nos Territórios Palestinos ou pela falta de progressos no processo de paz com os palestinos.
"Não enfraqueçam um país ocidental que defende os valores da Europa, os interesses da Europa, e impede uma nova onda de emigrantes para a Europa (...). No lugar de atacar Israel, devem apoiar Israel", declarou Netanyahu.
"Na Europa chegou a hora de reformular a relação com Israel", já que "temos muito a oferecer" à UE, em matéria de segurança e tecnologia, por exemplo.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, defendeu que "a cooperação entre a UE e Israel volte ao caminho do senso comum".
Hungria, Polônia, República Tcheca e Eslováquia se comprometeram a trabalhar para "reforçar" os vínculos entre UE e Israel, segundo a declaração comum emitida após a reunião em Budapeste.
Muitos observadores destacam as afinidades entre Netanyahu e Orban, que lidera desde 2010 um governo húngaro contrário à imigração muçulmana, ardente defensor da soberania nacional e simpático ao presidente americano, Donald Trump.
Na véspera, Orban chamou Netanyahu de "patriota" com o qual compartilha "a ideia da proteção das fronteiras externas".
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