Parlamento polonês suspense sessão após incidente com Kaczynski
Varsóvia, 19 Jul 2017 (AFP) - O Parlamento polonês, que se dispunha a adotar uma polêmica reforma da Suprema Corte, interrompeu sua sessão na noite desta terça-feira após uma violenta discussão envolvendo o líder conservador Jaroslaw Kaczynski.
O dirigente acusou os deputados da oposição pelo "assassinato" de seu irmão gêmeo, o então presidente Lech Kaczynski, morto em um acidente aéreo em 2010.
O líder do partido conservador Direito e Justiça (PiS) protestou contra a utilização do nome do seu irmão por deputados da oposição como argumento contra o projeto de reforma do Supremo.
"Não limpem suas bocas de traidores com o nome do meu irmão de santa memória! Vocês o destruíram, assassinaram! São uns canalhas!" - disse Kaczynski.
Minutos mais tarde, em um ambiente acalorado, o presidente da Câmara anunciou o adiamento da sessão para a manhã desta quarta-feira.
A reforma do Supremo, que deve ser aprovada nas duas câmaras, faz parte de um projeto mais abrangente sobre o sistema judicial criticado pela oposição centrista e por membros da sociedade civil, que temem o enfraquecimento da independência dos tribunais.
O Conselho da Europa manifestou sua "preocupação" com o projeto de lei, que a oposição vê como um "prelúdio de golpe de Estado", enquanto a Comissão Europeia se dispõe a realizar um "inventário" sobre as reformas.
via-sw/ple/lr
O dirigente acusou os deputados da oposição pelo "assassinato" de seu irmão gêmeo, o então presidente Lech Kaczynski, morto em um acidente aéreo em 2010.
O líder do partido conservador Direito e Justiça (PiS) protestou contra a utilização do nome do seu irmão por deputados da oposição como argumento contra o projeto de reforma do Supremo.
"Não limpem suas bocas de traidores com o nome do meu irmão de santa memória! Vocês o destruíram, assassinaram! São uns canalhas!" - disse Kaczynski.
Minutos mais tarde, em um ambiente acalorado, o presidente da Câmara anunciou o adiamento da sessão para a manhã desta quarta-feira.
A reforma do Supremo, que deve ser aprovada nas duas câmaras, faz parte de um projeto mais abrangente sobre o sistema judicial criticado pela oposição centrista e por membros da sociedade civil, que temem o enfraquecimento da independência dos tribunais.
O Conselho da Europa manifestou sua "preocupação" com o projeto de lei, que a oposição vê como um "prelúdio de golpe de Estado", enquanto a Comissão Europeia se dispõe a realizar um "inventário" sobre as reformas.
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