Secretário-geral da OEA diz que sanções contra a Venezuela foram 'positivas'
Washington, 21 Jul 2017 (AFP) - As sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos a autoridades da Venezuela têm sido "extremamente positivas", considerou nesta sexta-feira o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luis Almagro.
"As ações adotadas pelo governo americano serviram para construir e aumentar a pressão sobre o regime. As sanções aplicadas contra o vice-presidente têm sido extremamente positivas", considerou o diplomata uruguaio.
Na semana passada, a Casa Branca ameaçou com "ações econômicas fortes e rápidas", se o governo da Venezuela avançar com a sua proposta de realizar uma Assembleia Nacional Constituinte.
Durante uma conferência no Atlantic Council em Washington, Almagro minimizou o possível impacto humanitário que poderia ter um bloqueio ao petróleo da Venezuela.
Em sua opinião, os recursos da venda do petróleo "estão indo para comprar vontades, para comprar o material repressivo."
Almagro sugeriu, porém, que a prioridade deve ser a continuação de "sanções específicas" contra autoridades específicas que lideram a "estrutura de comando" que ordena a repressão de protestos
No entanto, no mesmo painel, o economista venezuelano Francisco Rodríguez advertiu que um bloqueio ao petróleo teria um efeito devastador não só para o governo, para todo o país.
"Cerca de 95% das exportações da Venezuela é de petróleo. Com esse dinheiro, compra-se tudo. Temo que um bloqueio trasnforme uma crise humanitária em uma catástrofe humanitária", disse Rodriguez, analista do fundo de investimento Torino Capital.
"As ações adotadas pelo governo americano serviram para construir e aumentar a pressão sobre o regime. As sanções aplicadas contra o vice-presidente têm sido extremamente positivas", considerou o diplomata uruguaio.
Na semana passada, a Casa Branca ameaçou com "ações econômicas fortes e rápidas", se o governo da Venezuela avançar com a sua proposta de realizar uma Assembleia Nacional Constituinte.
Durante uma conferência no Atlantic Council em Washington, Almagro minimizou o possível impacto humanitário que poderia ter um bloqueio ao petróleo da Venezuela.
Em sua opinião, os recursos da venda do petróleo "estão indo para comprar vontades, para comprar o material repressivo."
Almagro sugeriu, porém, que a prioridade deve ser a continuação de "sanções específicas" contra autoridades específicas que lideram a "estrutura de comando" que ordena a repressão de protestos
No entanto, no mesmo painel, o economista venezuelano Francisco Rodríguez advertiu que um bloqueio ao petróleo teria um efeito devastador não só para o governo, para todo o país.
"Cerca de 95% das exportações da Venezuela é de petróleo. Com esse dinheiro, compra-se tudo. Temo que um bloqueio trasnforme uma crise humanitária em uma catástrofe humanitária", disse Rodriguez, analista do fundo de investimento Torino Capital.
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