Crise humanitária no Iêmen é 'uma vergonha para a humanidade', diz ONG
Sana, 22 Jul 2017 (AFP) - O chefe da ONG Care International afirmou neste sábado que a crise humanitária no Iêmen, um país pobre atingido pela guerra e por uma epidemia de cólera, é "uma vergonha para a humanidade".
"Estamos no século XXI e a situação atual é uma vergonha inegável para a humanidade", afirmou Wolfgang Jamann em coletiva em Sanaa, ao terminar uma missão de cinco dias no país.
O país é assolado há mais de dois anos por uma guerra que opõe as forças leais ao presidente Abdrabbo Mansour Hadi, apoiadas por uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita e por rebeldes xiitas huthis aliados dos partidários do ex-presidente Ali Abdallah Saleh.
"Milhares de civis morreram desde o início do conflito e outros milhões foram deslocados", destacou Jamann.
"Inúmeras regiões estão prestes a morrer de fome [...], 60% do país está em situação de insegurança alimentar e mais da metade da população não tem água potável", acrescentou.
Jamann pediu à comunidade internacional que "se solidarize com o Iêmen" para "acabar com o sofrimento" de seus quase 27 milhões de habitantes.
Desde a intervenção em março de 2015 da coalizão árabe, os combates deixaram mais de 8.000 mortos, em sua maioria civis, e 44.500 feridos. A situação piorou ainda mais com o aparecimento de uma epidemia de cólera, registrando quase 370.000 casos e 1.828 mortes pela doença.
"Estamos no século XXI e a situação atual é uma vergonha inegável para a humanidade", afirmou Wolfgang Jamann em coletiva em Sanaa, ao terminar uma missão de cinco dias no país.
O país é assolado há mais de dois anos por uma guerra que opõe as forças leais ao presidente Abdrabbo Mansour Hadi, apoiadas por uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita e por rebeldes xiitas huthis aliados dos partidários do ex-presidente Ali Abdallah Saleh.
"Milhares de civis morreram desde o início do conflito e outros milhões foram deslocados", destacou Jamann.
"Inúmeras regiões estão prestes a morrer de fome [...], 60% do país está em situação de insegurança alimentar e mais da metade da população não tem água potável", acrescentou.
Jamann pediu à comunidade internacional que "se solidarize com o Iêmen" para "acabar com o sofrimento" de seus quase 27 milhões de habitantes.
Desde a intervenção em março de 2015 da coalizão árabe, os combates deixaram mais de 8.000 mortos, em sua maioria civis, e 44.500 feridos. A situação piorou ainda mais com o aparecimento de uma epidemia de cólera, registrando quase 370.000 casos e 1.828 mortes pela doença.
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