Irã rejeita pedidos de Washington de liberar americanos detidos
Teerã, 22 Jul 2017 (AFP) - O Irã rejeitou, neste sábado, os pedidos da Casa Branca para liberar os americanos detidos na República Islâmica, alegando que as autoridades não têm controle sobre o poder judicial.
"O poder judicial, os tribunais e os juízes são totalmente independentes, como em qualquer outro país", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Bahram Ghasemi, em um comunicado.
A Casa Branca exortou, na sexta-feira, Teerã a repatriar rapidamente os americanos detidos no Irã, ameaçando "novas" sanções caso isso não fosse feito.
A advertência foi feita em um contexto de tensão entre Washington e Teerã, poucos dias depois do presidente Donald Trump anunciar uma nova série de sanções contra o Irã.
"O presidente Trump está preparado para impor novas e graves sanções contra o Irã, a menos que todos os cidadãos americanos detidos injustamente sejam libertados e devolvidos", destacou a Casa Branca em um comunicado.
O porta-voz iraniano denunciou um "comunicado intervencionista e ameaçador" e afirmou que este "não terá nenhum efeito na vontade e na determinação do sistema judicial de julgar e punir os criminosos e os que violam as leis do país e a segurança nacional".
A advertência de Washington, que não tem relações diplomáticas com Teerã desde 1980, chegou cinco dias depois das autoridades judiciais iranianas anunciarem a condenação de um sino-americano a 10 anos de prisão.
O homem foi identificado como Xiyue Wang, um pesquisador de 37 anos da Universidade de Princeton.
Além de Wang, o comunicado da Casa Branca cita também os irano-americanos Siamak e Baquer Namazi e o ex-agente do FBI Robert Levinson, que desapareceu no Irã em 2007.
"Como já anunciamos às autoridades americanas em várias ocasiões, a pessoa chamada Robert Levinson viajou ao Irã há vários anos e o Irã não dispõe de nenhuma nova informação sobre seu destino desde que abandonou o território iraniano", afirmou Ghasemi.
O porta-voz criticou por outro lado a detenção "infundada" nos Estados Unidos de vários iranianos nos últimos anos.
"O poder judicial, os tribunais e os juízes são totalmente independentes, como em qualquer outro país", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Bahram Ghasemi, em um comunicado.
A Casa Branca exortou, na sexta-feira, Teerã a repatriar rapidamente os americanos detidos no Irã, ameaçando "novas" sanções caso isso não fosse feito.
A advertência foi feita em um contexto de tensão entre Washington e Teerã, poucos dias depois do presidente Donald Trump anunciar uma nova série de sanções contra o Irã.
"O presidente Trump está preparado para impor novas e graves sanções contra o Irã, a menos que todos os cidadãos americanos detidos injustamente sejam libertados e devolvidos", destacou a Casa Branca em um comunicado.
O porta-voz iraniano denunciou um "comunicado intervencionista e ameaçador" e afirmou que este "não terá nenhum efeito na vontade e na determinação do sistema judicial de julgar e punir os criminosos e os que violam as leis do país e a segurança nacional".
A advertência de Washington, que não tem relações diplomáticas com Teerã desde 1980, chegou cinco dias depois das autoridades judiciais iranianas anunciarem a condenação de um sino-americano a 10 anos de prisão.
O homem foi identificado como Xiyue Wang, um pesquisador de 37 anos da Universidade de Princeton.
Além de Wang, o comunicado da Casa Branca cita também os irano-americanos Siamak e Baquer Namazi e o ex-agente do FBI Robert Levinson, que desapareceu no Irã em 2007.
"Como já anunciamos às autoridades americanas em várias ocasiões, a pessoa chamada Robert Levinson viajou ao Irã há vários anos e o Irã não dispõe de nenhuma nova informação sobre seu destino desde que abandonou o território iraniano", afirmou Ghasemi.
O porta-voz criticou por outro lado a detenção "infundada" nos Estados Unidos de vários iranianos nos últimos anos.
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