Uma semana de violência na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém
Jerusalém, 23 Jul 2017 (AFP) - A onda de violência que estourou ao redor da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém após a instalação imposta por Israel de detectores de metais nas entradas do lugar santo. Oito pessoas morreram em uma semana.
Veja a evolução dos fatos:
- Fechamento da Esplanada das MesquitasEm 14 de julho, três árabe-israelenses matam a tiros dois policiais israelenses na Cidade Velha de Jerusalém, antes de fugirem, serem perseguidos e abatidos na Esplanada das Mesquitas.
Israel garante que as armas utilizadas haviam sido escondidas na Esplanada e toma a decisão excepcional de fechar o acesso ao local por dois dias.
A decisão provoca a ira dos palestinos e da Jordânia, guardiã dos lugares santos de Jerusalém.
- Detectores de metaisNo dia 15 de julho, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, decide ordenar a instalação de detectores de metais e anuncia a reabertura da Esplanada para o dia seguinte.
No dia seguinte, 16 de julho, o lugar volta a abrir ao público, mas os fiéis muçulmanos se negam a entrar devido a essas medidas. Como protesto, centenas de pessoas rezam no exterior da Esplanada.
- ConfrontosA partir de 16 de julho, os confrontos ocorrem diariamente entre palestinos e as forças de segurança israelenses em Jerusalém Oriental, mas também na Cisjordânia. Os fiéis muçulmanos continuam se negando a rezar na Esplanada das Mesquitas.
Em 20 de julho, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se une aos dirigentes palestinos para pedir a Israel a retirada dos detectores de metais.
O primeiro-ministro israelense, depois de consultar especialistas de segurança, mantém a medida.
- Violência fatalNa sexta-feira, 21 de julho, dia da grande oração semanal, a polícia israelense proíbe homens de menos de 50 anos a acessar a Cidade Velha.
Violentos confrontos estouram em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia. Pelo menos três palestinos morrem e centenas ficam feridos.
À noite, um palestino invade uma casa em uma colônia israelense, perto de Ramallah, e mata três israelenses esfaqueados.
O presidente palestino, Mahmud Abas, anuncia que as relações com Israel ficarão "congeladas" enquanto as medidas de segurança permanecerem em vigor.
- Conselho de SegurançaNo dia 22 de julho, os choques continuam em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, marcados pela morte de dois palestinos, um deles pela explosão do coquetel-molotov que segurava.
No dia 23 de julho, um foguete lançado de Gaza, território palestino governado pelo Hamas, alcança uma área não habitada, segundo o Exército israelense.
Autoridades israelenses se reúnem para encontrar uma possível alternativa aos detectores de metais.
Na segunda-feira, 24 de julho, o Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião a portas fechadas para avaliar "a forma de apoiar os pedidos distensão".
Veja a evolução dos fatos:
- Fechamento da Esplanada das MesquitasEm 14 de julho, três árabe-israelenses matam a tiros dois policiais israelenses na Cidade Velha de Jerusalém, antes de fugirem, serem perseguidos e abatidos na Esplanada das Mesquitas.
Israel garante que as armas utilizadas haviam sido escondidas na Esplanada e toma a decisão excepcional de fechar o acesso ao local por dois dias.
A decisão provoca a ira dos palestinos e da Jordânia, guardiã dos lugares santos de Jerusalém.
- Detectores de metaisNo dia 15 de julho, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, decide ordenar a instalação de detectores de metais e anuncia a reabertura da Esplanada para o dia seguinte.
No dia seguinte, 16 de julho, o lugar volta a abrir ao público, mas os fiéis muçulmanos se negam a entrar devido a essas medidas. Como protesto, centenas de pessoas rezam no exterior da Esplanada.
- ConfrontosA partir de 16 de julho, os confrontos ocorrem diariamente entre palestinos e as forças de segurança israelenses em Jerusalém Oriental, mas também na Cisjordânia. Os fiéis muçulmanos continuam se negando a rezar na Esplanada das Mesquitas.
Em 20 de julho, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se une aos dirigentes palestinos para pedir a Israel a retirada dos detectores de metais.
O primeiro-ministro israelense, depois de consultar especialistas de segurança, mantém a medida.
- Violência fatalNa sexta-feira, 21 de julho, dia da grande oração semanal, a polícia israelense proíbe homens de menos de 50 anos a acessar a Cidade Velha.
Violentos confrontos estouram em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia. Pelo menos três palestinos morrem e centenas ficam feridos.
À noite, um palestino invade uma casa em uma colônia israelense, perto de Ramallah, e mata três israelenses esfaqueados.
O presidente palestino, Mahmud Abas, anuncia que as relações com Israel ficarão "congeladas" enquanto as medidas de segurança permanecerem em vigor.
- Conselho de SegurançaNo dia 22 de julho, os choques continuam em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, marcados pela morte de dois palestinos, um deles pela explosão do coquetel-molotov que segurava.
No dia 23 de julho, um foguete lançado de Gaza, território palestino governado pelo Hamas, alcança uma área não habitada, segundo o Exército israelense.
Autoridades israelenses se reúnem para encontrar uma possível alternativa aos detectores de metais.
Na segunda-feira, 24 de julho, o Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião a portas fechadas para avaliar "a forma de apoiar os pedidos distensão".
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