Aliança curdo-árabe avança sobre cidade síria de Raqa
Beirute, 27 Jul 2017 (AFP) - A aliança curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos avança sobre Raqa, feudo do grupo Estado Islâmico (EI), onde já conquistou metade da cidade, em menos de dois meses de combates, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"As Forças Democráticas Sírias já controlam 50% da cidade de Raqa, apesar da feroz resistência interposta pelo EI", declarou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Os combatentes das FDS entraram em Raqa no dia 6 de junho, e desde então têm enfrentado uma intensa resistência por parte dos jihadistas, que empregam carros-bomba e ataques com suicidas e drones armados.
O avanço das FDS é apoiado por bombardeios aéreos, assessoramento, equipes e armas da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o EI na Síria e no Iraque.
Nesta quarta-feira, os bombardeios da coalizão mataram 29 pessoas na cidade, incluindo oito crianças, segundo Abdel Rahman.
Milhares de habitantes já fugiram de Raqa, mas a ONU avalia que permanecem cerca de 50 mil civis na cidade.
O porta-voz das FDS Khihan Sheikh Ahmed confirmou que quase a metade de Raqa já foi libertada. "Nossas forças avançam por todas as partes (...) mas quanto mais apertamos o nó mais dura é a resistência".
Desde a conquista de Raqa, no início de 2014, o EI realizou atos de barbárie na cidade, como decapitações, execuções em massa, estupros, sequestros e operações de "limpeza étnica".
A aliança curdo-árabe precisou de sete meses para se aproximar de Raqa e cercá-la, entrando na cidade após conquistar várias regiões em seu entorno.
O conflito sírio, iniciado em março de 2011, após uma onda de protestos reprimida com violência pelo regime de Bashar Al-Assad, já matou 330 mil pessoas.
"As Forças Democráticas Sírias já controlam 50% da cidade de Raqa, apesar da feroz resistência interposta pelo EI", declarou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Os combatentes das FDS entraram em Raqa no dia 6 de junho, e desde então têm enfrentado uma intensa resistência por parte dos jihadistas, que empregam carros-bomba e ataques com suicidas e drones armados.
O avanço das FDS é apoiado por bombardeios aéreos, assessoramento, equipes e armas da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o EI na Síria e no Iraque.
Nesta quarta-feira, os bombardeios da coalizão mataram 29 pessoas na cidade, incluindo oito crianças, segundo Abdel Rahman.
Milhares de habitantes já fugiram de Raqa, mas a ONU avalia que permanecem cerca de 50 mil civis na cidade.
O porta-voz das FDS Khihan Sheikh Ahmed confirmou que quase a metade de Raqa já foi libertada. "Nossas forças avançam por todas as partes (...) mas quanto mais apertamos o nó mais dura é a resistência".
Desde a conquista de Raqa, no início de 2014, o EI realizou atos de barbárie na cidade, como decapitações, execuções em massa, estupros, sequestros e operações de "limpeza étnica".
A aliança curdo-árabe precisou de sete meses para se aproximar de Raqa e cercá-la, entrando na cidade após conquistar várias regiões em seu entorno.
O conflito sírio, iniciado em março de 2011, após uma onda de protestos reprimida com violência pelo regime de Bashar Al-Assad, já matou 330 mil pessoas.
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