Chefe do governo espanhol testemunha sobre financiamento ilegal
San Fernando de Henares, Espanha, 26 Jul 2017 (AFP) - O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, negou nesta quarta-feira (26) na Justiça ter conhecimento de qualquer tipo de financiamento ilegal no Partido Popular (PP), em meio a um escândalo de corrupção.
Rajoy, no poder desde 2011, é o primeiro chefe de Governo a testemunhar nos tribunais estando em exercício do cargo.
O processo diz respeito a um caso que remonta a 2000, e a presença de Rajoy se deveu à ação de uma associação de advogados ligados ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Há anos essa sigla luta para forçar o presidente a testemunhar.
No depoimento de quase duas horas na sede da Audiência Nacional de San Fernando de Henares, Rajoy assegurou que nunca tratou de questões de contabilidade no PP.
Após a audiência, ele declarou estar satisfeito por ter colaborado com a Justiça e garantiu que continuará lutando contra a corrupção.
Atingindo todos os partidos espanhóis, a corrupção afeta particularmente o PP, o que o levou a perder sua maioria absoluta nas eleições de 2015.
Desde o final do ano passado, dirige um governo sem maioria no Parlamento e conseguiu aprovar o orçamento nacional de 2017 apenas "in extremis".
avl-du/mck/ra/cn/tt
Rajoy, no poder desde 2011, é o primeiro chefe de Governo a testemunhar nos tribunais estando em exercício do cargo.
O processo diz respeito a um caso que remonta a 2000, e a presença de Rajoy se deveu à ação de uma associação de advogados ligados ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). Há anos essa sigla luta para forçar o presidente a testemunhar.
No depoimento de quase duas horas na sede da Audiência Nacional de San Fernando de Henares, Rajoy assegurou que nunca tratou de questões de contabilidade no PP.
Após a audiência, ele declarou estar satisfeito por ter colaborado com a Justiça e garantiu que continuará lutando contra a corrupção.
Atingindo todos os partidos espanhóis, a corrupção afeta particularmente o PP, o que o levou a perder sua maioria absoluta nas eleições de 2015.
Desde o final do ano passado, dirige um governo sem maioria no Parlamento e conseguiu aprovar o orçamento nacional de 2017 apenas "in extremis".
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