ONU culpa coalizão árabe por ataque a barco de refugiados perto do Iêmen
Nações Unidas, Estados Unidos, 27 Jul 2017 (AFP) - Um ataque contra um barco que transportava refugiados em frente à costa do Iêmen em março pode ter sido executado pela coalizão dirigida pela Arábia Saudita, segundo um relatório confidencial da ONU ao qual a AFP teve acesso nesta quarta-feira.
Um helicóptero atirou contra o navio com mais de 140 passageiros, deixando 42 civis mortos e 34 feridos, em um ataque que segundo o relatório considera foi uma violação do Direito Internacional Humanitário.
"Este navio civil foi quase que seguramente atacado usando uma arma calibre 7.62 mm de um helicóptero armado", revela o relatório do painel de especialistas da ONU apresentado ao Conselho de Segurança nesta semana.
"As forças da coalizão lideradas pela Arábia Saudita são as únicas partes no conflito que têm a capacidade de operar helicópteros armados na área", afirma o documento.
A coalizão nega que suas forças tenham operado na região de Hodeida quando o navio que transportava refugiados da Somália no Mar Vermelho foi atacado.
O general Ahmed Assiri, porta-voz da coalizão, negou a acusação e disse à AFP que "não houve disparos por parte da coalizão nesta zona".
"O painel considera que o ataque a este navio civil resultou em violações do Direito Internacional Humanitário (...) e por isso constitui uma ameaça à paz, à segurança e à estabilidade do Iêmen", informa o relatório.
Outros dois ataques de helicópteros e navios foram registrados em 15 e 16 de março contra barcos pesqueiros com saldo de 11 mortos e 8 feridos, acrescentou.
No conflito do Iêmen se enfrentam o governo, que conta com o apoio de uma coalizão militar árabe dirigida pela Arábia Saudita, e os rebeldes hutis, aliados a unidades do Exército que se mantêm leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh.
Um helicóptero atirou contra o navio com mais de 140 passageiros, deixando 42 civis mortos e 34 feridos, em um ataque que segundo o relatório considera foi uma violação do Direito Internacional Humanitário.
"Este navio civil foi quase que seguramente atacado usando uma arma calibre 7.62 mm de um helicóptero armado", revela o relatório do painel de especialistas da ONU apresentado ao Conselho de Segurança nesta semana.
"As forças da coalizão lideradas pela Arábia Saudita são as únicas partes no conflito que têm a capacidade de operar helicópteros armados na área", afirma o documento.
A coalizão nega que suas forças tenham operado na região de Hodeida quando o navio que transportava refugiados da Somália no Mar Vermelho foi atacado.
O general Ahmed Assiri, porta-voz da coalizão, negou a acusação e disse à AFP que "não houve disparos por parte da coalizão nesta zona".
"O painel considera que o ataque a este navio civil resultou em violações do Direito Internacional Humanitário (...) e por isso constitui uma ameaça à paz, à segurança e à estabilidade do Iêmen", informa o relatório.
Outros dois ataques de helicópteros e navios foram registrados em 15 e 16 de março contra barcos pesqueiros com saldo de 11 mortos e 8 feridos, acrescentou.
No conflito do Iêmen se enfrentam o governo, que conta com o apoio de uma coalizão militar árabe dirigida pela Arábia Saudita, e os rebeldes hutis, aliados a unidades do Exército que se mantêm leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.