Treze países da OEA pedem à Venezuela que suspenda Constituinte
Washington, 26 Jul 2017 (AFP) - Treze países da Organização dos Estados Americanos (OEA) pediram nesta quarta-feira à Venezuela que suspenda a eleição da Assembleia Constituinte, prevista para domingo em meio a uma forte oposição.
Em declaração ao Conselho Permanente do organismo, indicaram que esta atitude "implicaria no desmantelamento definitivo da institucionalidade democrática e seria contrária à vontade popular expressada na consulta de 16 de julho".
Em um plebiscito simbólico realizado nesse dia na Venezuela, a opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) disse ter recolhido 7,6 milhões de votos contrários à iniciativa do governo de Nicolás Maduro.
O texto de cinco parágrafos, lido pelo embaixador panamenho Jesús Sierra, foi assinado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.
O Uruguai, que em março se somou a estas 13 nações para exigir à Venezuela a libertação de seus "presos políticos" e a fixação de um calendário eleitoral, não assinou o documento.
Álvaro Gallardo, embaixador alternativo do Uruguai, explicou que seu país decidiu não assinar a declaração porque a Assembleia Nacional Constituinte "é um mecanismo previsto na Constituição venezuelana".
Os 13 países expressaram a sua "profunda preocupação pela grave alteração da ordem democrática na Venezuela, a piora da crise e o aumento da violência", enquanto pediram um rápido diálogo entre o governo e a oposição.
O rechaço à Constituinte -segundo o Datanálisis de 70%- intensificou os protestos iniciados há quatro meses para exigir a saída de Maduro.
Em declaração ao Conselho Permanente do organismo, indicaram que esta atitude "implicaria no desmantelamento definitivo da institucionalidade democrática e seria contrária à vontade popular expressada na consulta de 16 de julho".
Em um plebiscito simbólico realizado nesse dia na Venezuela, a opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) disse ter recolhido 7,6 milhões de votos contrários à iniciativa do governo de Nicolás Maduro.
O texto de cinco parágrafos, lido pelo embaixador panamenho Jesús Sierra, foi assinado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru.
O Uruguai, que em março se somou a estas 13 nações para exigir à Venezuela a libertação de seus "presos políticos" e a fixação de um calendário eleitoral, não assinou o documento.
Álvaro Gallardo, embaixador alternativo do Uruguai, explicou que seu país decidiu não assinar a declaração porque a Assembleia Nacional Constituinte "é um mecanismo previsto na Constituição venezuelana".
Os 13 países expressaram a sua "profunda preocupação pela grave alteração da ordem democrática na Venezuela, a piora da crise e o aumento da violência", enquanto pediram um rápido diálogo entre o governo e a oposição.
O rechaço à Constituinte -segundo o Datanálisis de 70%- intensificou os protestos iniciados há quatro meses para exigir a saída de Maduro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.