Catar acusa vizinhos do Golfo de 'teimosia' e pede ajuda à ONU
Nações Unidas, Estados Unidos, 27 Jul 2017 (AFP) - O chanceler do Catar acusou nesta quinta-feira os seus vizinhos do Golfo e o Egito de "teimosia" em sua disputa diplomática e disse que as Nações Unidas devem se envolver para ajudar a resolver a crise.
"Estamos vendo do outro lado do conflito uma teimosia sem sequer dar um passo para resolver o problema", disse o xeque Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, ministro das Relações Exteriores do Catar, depois de se reunir em Nova York com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O ministro discutiu com Guterres as tensões criadas depois que Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito romperam as relações com o Catar em 5 de junho.
Os quatro países acusaram Doha de apoiar o terrorismo e aprovaram severas sanções econômicas, o que o ministro qualificou de "séria violação do direito internacional".
"Existe um papel para o Conselho de Segurança e para a Assembleia Geral e todos os mecanismos das Nações Unidas, porque obviamente as violações continuaram", disse Al-Thani a jornalistas após a reunião.
No mês passado, Al-Thani se reuniu com vários países-membros do Conselho de Segurança para procurar apoio, mas o Conselho e Guterres insistiram que uma solução deve ser encontrada entre os sócios regionais.
O Kuwait tenta mediar a crise e diplomatas do Ocidente visitaram a região em uma tentativa de acalmar a tensão da situação, incluindo o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
"O Catar já disse mais de 10 vezes que quer resolver este tema por meio do diálogo, e não estamos dispostos a intensificar [o conflito], e eles devem desistir de todas as suas ações ilegais", disse o chanceler.
A crise é a pior entre os países do Golfo em décadas.
Na terça-feira, a Arábia Saudita e os seus aliados divulgaram uma lista de 18 organizações e pessoas suspeitas de ter ligações com extremistas islâmicos vinculados ao Catar.
"Estamos vendo do outro lado do conflito uma teimosia sem sequer dar um passo para resolver o problema", disse o xeque Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, ministro das Relações Exteriores do Catar, depois de se reunir em Nova York com o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O ministro discutiu com Guterres as tensões criadas depois que Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito romperam as relações com o Catar em 5 de junho.
Os quatro países acusaram Doha de apoiar o terrorismo e aprovaram severas sanções econômicas, o que o ministro qualificou de "séria violação do direito internacional".
"Existe um papel para o Conselho de Segurança e para a Assembleia Geral e todos os mecanismos das Nações Unidas, porque obviamente as violações continuaram", disse Al-Thani a jornalistas após a reunião.
No mês passado, Al-Thani se reuniu com vários países-membros do Conselho de Segurança para procurar apoio, mas o Conselho e Guterres insistiram que uma solução deve ser encontrada entre os sócios regionais.
O Kuwait tenta mediar a crise e diplomatas do Ocidente visitaram a região em uma tentativa de acalmar a tensão da situação, incluindo o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
"O Catar já disse mais de 10 vezes que quer resolver este tema por meio do diálogo, e não estamos dispostos a intensificar [o conflito], e eles devem desistir de todas as suas ações ilegais", disse o chanceler.
A crise é a pior entre os países do Golfo em décadas.
Na terça-feira, a Arábia Saudita e os seus aliados divulgaram uma lista de 18 organizações e pessoas suspeitas de ter ligações com extremistas islâmicos vinculados ao Catar.
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