Reino Unido estudará impacto econômico de imigrantes europeus
Londres, 27 Jul 2017 (AFP) - A ministra britânica do Interior, Amber Rudd, anunciou nesta quinta-feira (27) a criação de um comitê independente para avaliar o impacto econômico da imigração europeia no Reino Unido e determinar a futura política migratória do país.
O Comitê Consultivo sobre a Migração (MAC, na sigla em inglês) fará "um estudo detalhado da migração proveniente da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu nas economias de Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte", escreve a ministra em artigo publicado pelo jornal britânico "Financial Times".
Rudd é partidária de uma saída moderada da UE, ao contrário de muitos de seus colegas do governo de Theresa May.
A ministra disse que não haverá uma "ruptura brutal" em política migratória no que diz respeito aos europeus, deixando em aberto a possibilidade de um período de transição.
Rudd se alinha, porém, com o discurso do governo que destaca "a oportunidade" de poder voltar a "controlar a imigração" e a fronteira, "em função dos interesses do país".
Segundo o FT, as conclusões do estudo não devem ser anunciadas antes de setembro de 2018, levando a crer que sua influência na negociação entre Londres e Bruxelas será limitada. O chefe negociador da Europa para o Brexit, Michel Barnier, espera alcançar um acordo antes de outubro de 2018.
Já o secretário de Estado de Imigração britânico, Brandon Lewis, declarou nesta quinta que "a liberdade de circulação dos trabalhadores" europeus chegará ao fim após o Brexit.
"Somos claros neste ponto", declarou ele à BBC Radio 4, acrescentando que um projeto de lei sobre a imigração será apresentado em 2018 para que as novas regras entrem em vigor ao mesmo tempo em que a saída britânica da UE, em 2019.
O Comitê Consultivo sobre a Migração (MAC, na sigla em inglês) fará "um estudo detalhado da migração proveniente da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu nas economias de Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte", escreve a ministra em artigo publicado pelo jornal britânico "Financial Times".
Rudd é partidária de uma saída moderada da UE, ao contrário de muitos de seus colegas do governo de Theresa May.
A ministra disse que não haverá uma "ruptura brutal" em política migratória no que diz respeito aos europeus, deixando em aberto a possibilidade de um período de transição.
Rudd se alinha, porém, com o discurso do governo que destaca "a oportunidade" de poder voltar a "controlar a imigração" e a fronteira, "em função dos interesses do país".
Segundo o FT, as conclusões do estudo não devem ser anunciadas antes de setembro de 2018, levando a crer que sua influência na negociação entre Londres e Bruxelas será limitada. O chefe negociador da Europa para o Brexit, Michel Barnier, espera alcançar um acordo antes de outubro de 2018.
Já o secretário de Estado de Imigração britânico, Brandon Lewis, declarou nesta quinta que "a liberdade de circulação dos trabalhadores" europeus chegará ao fim após o Brexit.
"Somos claros neste ponto", declarou ele à BBC Radio 4, acrescentando que um projeto de lei sobre a imigração será apresentado em 2018 para que as novas regras entrem em vigor ao mesmo tempo em que a saída britânica da UE, em 2019.
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