Trump provoca terremoto político ao demitir chefe de Gabinete
Washington, 29 Jul 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou nesta sexta-feira um terremoto político ao anunciar a demissão de seu chefe de Gabinete, Reince Priebus, que passou a semana no centro de uma grande tormenta.
Fiel ao seu estilo, Trump usou o Twitter para anunciar a nomeação do general John Kelly, atual secretário de Segurança Interna, como novo chefe de Gabinete. "É um grande americano", apontou em seu tuíte.
No entanto, agradeceu a Priebus "por seus serviços e sua dedicação a este país. Conseguimos muitas coisas juntos e estou orgulhoso dele".
Trump viajou nesta sexta-feira a Long Island com uma comitiva que incluía Priebus. Entretanto, quando o Air Force One retornou a Washington, no meio da tarde, o presidente já tinha um novo chefe de Gabinete.
"Formalmente renunciei ontem", quinta-feira, declarou Priebus à CNN, revelando que pretende colaborar em tudo o que for necessário com o general Kelly para garantir uma transição tranquila.
Priebus, que durante anos ocupou a presidência do Comitê Nacional do Partido Republicano, foi uma peça fundamental na formação do governo depois das eleições, ao participar do comitê de transição.
Entretanto, a chegada de Anthony Scaramucci à Casa Branca como o novo chefe de Comunicações selou o destino de Priebus.
- Clima explosivo -De acordo com Scaramucci, Priebus bloqueou durante cinco meses a sua chegada à Casa Branca.
Além disso, chegou à conclusão que Priebus era o principal responsável pela sequência de vazamentos à imprensa de assuntos internos da Casa Branca, incluindo informações comprometedoras.
Nesta semana, Scaramucci realizou uma explosiva ligação a um jornalista para pressioná-lo que dissesse quem lhe fornecia informações da Casa Branca, e o conteúdo da conversa se tornou público.
Na conversa, o diretor de Comunicações definiu Priebus como um "esquizofrênico paranoico" e adiantou que suas horas como chefe de Gabinete estavam contadas já que o identificaram como o principal responsável pelos vazamentos.
As tensões entre Scaramucci e Priebus tornaram o clima da Casa Branca explosivo nos últimos dias.
Em sua primeira aparição pública, Scaramucci deixou claro que Trump o havia chamado à Casa Branca para colocar ordem.
Por isso, disse que o presidente queria que acabassem os vazamentos, e insistiu que falaria "diretamente" com Trump, indicando que não pensava em debater nada com Priebus.
- Novo rosto na Casa Branca -A ligação de Scaramucci a um jornalista na noite de quarta-feira precipitou as coisas.
Essa conversa rapidamente se espalhou por conta das expressões e xingamentos usados pelo chefe de Comunicações, mas, sobretudo, porque deixou à mostra o clima de luta interna nos corredores da Casa Branca.
A gota d'água foi um artigo sobre a declaração de imposto de renda de Scaramucci de anos atrás, que atribuiu a uma tentativa de Priebus de tirá-lo do caminho.
No entanto, o general Kelly é uma figura que tem um grande respeito por sua trajetória como militar e por seu desempenho à frente do Departamento de Segurança Interna.
"Tive a sorte de servir a este país por 45 anos. Primeiro como fuzileiro e depois como secretário de Segurança Interna. Me sinto honrado por ter sido convocado para servir como chefe de Gabinete do presidente dos Estados Unidos", declarou o general.
Kelly deixará o departamento que dirige no dia 31 de julho, quando entregará o cargo à subsecretária Elaine Duke.
Resta saber qual será a forma de agir que John Kelly escolherá no ambiente político da Casa Branca e se conseguirá domar Scaramucci, que claramente tem acesso direto ao presidente.
Fiel ao seu estilo, Trump usou o Twitter para anunciar a nomeação do general John Kelly, atual secretário de Segurança Interna, como novo chefe de Gabinete. "É um grande americano", apontou em seu tuíte.
No entanto, agradeceu a Priebus "por seus serviços e sua dedicação a este país. Conseguimos muitas coisas juntos e estou orgulhoso dele".
Trump viajou nesta sexta-feira a Long Island com uma comitiva que incluía Priebus. Entretanto, quando o Air Force One retornou a Washington, no meio da tarde, o presidente já tinha um novo chefe de Gabinete.
"Formalmente renunciei ontem", quinta-feira, declarou Priebus à CNN, revelando que pretende colaborar em tudo o que for necessário com o general Kelly para garantir uma transição tranquila.
Priebus, que durante anos ocupou a presidência do Comitê Nacional do Partido Republicano, foi uma peça fundamental na formação do governo depois das eleições, ao participar do comitê de transição.
Entretanto, a chegada de Anthony Scaramucci à Casa Branca como o novo chefe de Comunicações selou o destino de Priebus.
- Clima explosivo -De acordo com Scaramucci, Priebus bloqueou durante cinco meses a sua chegada à Casa Branca.
Além disso, chegou à conclusão que Priebus era o principal responsável pela sequência de vazamentos à imprensa de assuntos internos da Casa Branca, incluindo informações comprometedoras.
Nesta semana, Scaramucci realizou uma explosiva ligação a um jornalista para pressioná-lo que dissesse quem lhe fornecia informações da Casa Branca, e o conteúdo da conversa se tornou público.
Na conversa, o diretor de Comunicações definiu Priebus como um "esquizofrênico paranoico" e adiantou que suas horas como chefe de Gabinete estavam contadas já que o identificaram como o principal responsável pelos vazamentos.
As tensões entre Scaramucci e Priebus tornaram o clima da Casa Branca explosivo nos últimos dias.
Em sua primeira aparição pública, Scaramucci deixou claro que Trump o havia chamado à Casa Branca para colocar ordem.
Por isso, disse que o presidente queria que acabassem os vazamentos, e insistiu que falaria "diretamente" com Trump, indicando que não pensava em debater nada com Priebus.
- Novo rosto na Casa Branca -A ligação de Scaramucci a um jornalista na noite de quarta-feira precipitou as coisas.
Essa conversa rapidamente se espalhou por conta das expressões e xingamentos usados pelo chefe de Comunicações, mas, sobretudo, porque deixou à mostra o clima de luta interna nos corredores da Casa Branca.
A gota d'água foi um artigo sobre a declaração de imposto de renda de Scaramucci de anos atrás, que atribuiu a uma tentativa de Priebus de tirá-lo do caminho.
No entanto, o general Kelly é uma figura que tem um grande respeito por sua trajetória como militar e por seu desempenho à frente do Departamento de Segurança Interna.
"Tive a sorte de servir a este país por 45 anos. Primeiro como fuzileiro e depois como secretário de Segurança Interna. Me sinto honrado por ter sido convocado para servir como chefe de Gabinete do presidente dos Estados Unidos", declarou o general.
Kelly deixará o departamento que dirige no dia 31 de julho, quando entregará o cargo à subsecretária Elaine Duke.
Resta saber qual será a forma de agir que John Kelly escolherá no ambiente político da Casa Branca e se conseguirá domar Scaramucci, que claramente tem acesso direto ao presidente.