Venezuela acusa EUA de fazer crer que está 'à beira de uma guerra'
Caracas, 29 Jul 2017 (AFP) - O governo de Nicolás Maduro denunciou nesta sexta-feira que os Estados Unidos distorcem a realidade para fazer crer que a Venezuela está "à beira de uma guerra", depois de Washington ordenar que seus diplomatas tirem seus familiares do país.
"Estão criando a sensação de que estamos à beira de uma guerra e que a insurreição fascista que promovem está vencendo", disse o chanceler Samuel Moncada a convidados internacionais para a eleição, no domingo, de uma Assembleia Constituinte.
O Departamento de Estado americano determinou na quinta-feira a saída das famílias de seus diplomatas e autorizou a partida voluntária de seus funcionários na Venezuela, devido à crise política e à violência.
Moncada afirmou que a medida chegou justamente quando seu governo estava em "processo de oferecer garantias" a todas as delegações estrangeiras presentes no país.
"Isso não fazem no Iraque, não fazem nos países onde eles bombardeiam", afirmou o chefe da diplomacia venezuelana, que atribuiu o alerta a uma "operação de desinformação" da Agência Central de Inteligência (CIA).
A Venezuela vive momentos de alta tensão por protestos opositores que exigem a saída de Maduro e rejeitam a Constituinte, e que deixaram 113 mortos em quatro meses.
Os adversários de Maduro prometem boicotar as eleições de domingo, apesar de que o governo proibiu manifestações que afetem o processo e advertiu que os infratores enfrentarão até dez anos de prisão.
Na atualização do seu alerta de viagens, o Departamento de Estado americano disse que "a situação política e de segurança na Venezuela é imprevisível e pode mudar rapidamente".
Moncada afirmou que os Estados Unidos querem gerar uma reação em "cadeia" em outras embaixadas. Na quinta-feira, o Canadá também recomendou a seus cidadãos evitarem viajar à Venezuela, e disse para os que já estão no país saírem.
O ministro vinculou essas medidas com a decisão de linhas aéreas como a Avianca, na quinta-feira, de suspender seus voos para a Venezuela alegando "limitações operativas".
Nesta sexta-feira, a Air France anunciou a suspensão de seus voos entre Paris e Caracas entre 30 de julho e 1º de agosto, "devido à situação na Venezuela".
"Air France recorda que a segurança de seus clientes e de suas tripulações é sua prioridade".
"Estão criando a sensação de que estamos à beira de uma guerra e que a insurreição fascista que promovem está vencendo", disse o chanceler Samuel Moncada a convidados internacionais para a eleição, no domingo, de uma Assembleia Constituinte.
O Departamento de Estado americano determinou na quinta-feira a saída das famílias de seus diplomatas e autorizou a partida voluntária de seus funcionários na Venezuela, devido à crise política e à violência.
Moncada afirmou que a medida chegou justamente quando seu governo estava em "processo de oferecer garantias" a todas as delegações estrangeiras presentes no país.
"Isso não fazem no Iraque, não fazem nos países onde eles bombardeiam", afirmou o chefe da diplomacia venezuelana, que atribuiu o alerta a uma "operação de desinformação" da Agência Central de Inteligência (CIA).
A Venezuela vive momentos de alta tensão por protestos opositores que exigem a saída de Maduro e rejeitam a Constituinte, e que deixaram 113 mortos em quatro meses.
Os adversários de Maduro prometem boicotar as eleições de domingo, apesar de que o governo proibiu manifestações que afetem o processo e advertiu que os infratores enfrentarão até dez anos de prisão.
Na atualização do seu alerta de viagens, o Departamento de Estado americano disse que "a situação política e de segurança na Venezuela é imprevisível e pode mudar rapidamente".
Moncada afirmou que os Estados Unidos querem gerar uma reação em "cadeia" em outras embaixadas. Na quinta-feira, o Canadá também recomendou a seus cidadãos evitarem viajar à Venezuela, e disse para os que já estão no país saírem.
O ministro vinculou essas medidas com a decisão de linhas aéreas como a Avianca, na quinta-feira, de suspender seus voos para a Venezuela alegando "limitações operativas".
Nesta sexta-feira, a Air France anunciou a suspensão de seus voos entre Paris e Caracas entre 30 de julho e 1º de agosto, "devido à situação na Venezuela".
"Air France recorda que a segurança de seus clientes e de suas tripulações é sua prioridade".
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