Doha acusa Riad de impedir peregrinação de catarianos a Meca
Doha, 31 Jul 2017 (AFP) - O Catar acusou a Arábia Saudita, neste domingo (30), de "misturar" política e religião em detrimento da grande peregrinação dos catarianos a Meca, ao se negar a garantir sua segurança.
Em uma nota divulgada hoje pela agência oficial Qatar News Agency (QNA), o Ministério das Relações Exteriores do Catar afirma que Riad "se negou a comunicar o assunto da garantia da segurança dos peregrinos (catarianos) e de sua assistência".
Segundo o comunicado, isso pode estar impedindo "que muitos muçulmanos cumpram seu dever sagrado" de ir a Meca para o encontro anual do "hach".
A nota informa que 20 mil cidadãos e residentes catarianos já se registraram para fazer a peregrinação anual a Meca este ano.
O rito do "hach", que este ano começa em agosto, constitui um dos cinco pilares do Islã - e deve ser cumprido por qualquer muçulmano uma vez na vida, se tiver meios para fazê-lo.
A Arábia Saudita rompeu relações com o Catar em 5 de junho e, na sequência, impôs sanções ao emirado. A decisão de Riad foi acompanhada pelos vizinhos Barein, Emirados Árabes Unidos e Egito.
Em 20 de julho, Riad garantiu que os catarianos que quiserem ir a Meca serão bem-vindos, mas impôs restrições à sua chegada.
Em uma nota divulgada hoje pela agência oficial Qatar News Agency (QNA), o Ministério das Relações Exteriores do Catar afirma que Riad "se negou a comunicar o assunto da garantia da segurança dos peregrinos (catarianos) e de sua assistência".
Segundo o comunicado, isso pode estar impedindo "que muitos muçulmanos cumpram seu dever sagrado" de ir a Meca para o encontro anual do "hach".
A nota informa que 20 mil cidadãos e residentes catarianos já se registraram para fazer a peregrinação anual a Meca este ano.
O rito do "hach", que este ano começa em agosto, constitui um dos cinco pilares do Islã - e deve ser cumprido por qualquer muçulmano uma vez na vida, se tiver meios para fazê-lo.
A Arábia Saudita rompeu relações com o Catar em 5 de junho e, na sequência, impôs sanções ao emirado. A decisão de Riad foi acompanhada pelos vizinhos Barein, Emirados Árabes Unidos e Egito.
Em 20 de julho, Riad garantiu que os catarianos que quiserem ir a Meca serão bem-vindos, mas impôs restrições à sua chegada.
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