Autor de ataque em Hamburgo agiu motivado por 'islamismo radical'
Berlim, 31 Jul 2017 (AFP) - O homem que matou a facadas uma pessoa e feriu outras seis em um supermercado em Hamburgo, no norte da Alemanha, agiu por "islamismo radical", indicou nesta segunda-feira a Procuradoria antiterrorista alemã.
"Existe uma motivação islamita radical para o ataque. Segundo pistas da investigação em curso, o acusado se radicalizou (...) e decidiu no dia do ataque cometer um assassinato e morrer como mártir", informou a Procuradoria.
Segundo a mesma fonte, Ahmad A., de 26 anos, não tinha ligação com o grupo Estado Islâmico ou com outras organizações terroristas.
O homem matou uma pessoa com uma faca e deixou vários feridos na sexta-feira (28), em Hamburgo, reacendendo o debate sobre a recepção de imigrantes na Alemanha, uma vez que o agressor teve negado o estatuto de refugiado no país.
Na sexta-feira à tarde, o homem entrou em um supermercado em uma rua comercial da zona norte de Hamburgo, roubou uma faca de cozinha e avançou na direção de um homem de 50 anos, que foi esfaqueado até a morte.
Ainda dentro do mercado, ele feriu mais dois clientes, antes de atacar outras pessoas na rua.
O ataque terminou com um morto e seis feridos, alguns em estado grave.
"Era conhecido como islamita, mas não como jihadista, pelos serviços de segurança", afirmou o ministro do Interior de Hamburgo, Andy Grote.
Em outra ocorrência registrada na madrugada de domingo, um curdo iraquiano armado com um fuzil M16 matou um segurança e feriu quatro pessoas na entrada de uma boate na Alemanha, antes de ser morto, segundo informou a polícia, que descartou a motivação "terrorista".
O agressor, de 34 anos, e que morava na região alemã próxima à fronteira com a Suíça desde 1991 com o estatuto de refugiado político, era genro do dono da discoteca.
O homem, que já havia sido condenado por violência e tráfico de drogas, teve uma briga com um funcionário da boate e deixou o local ou foi expulso pelos seguranças.
Ele retornou com um fuzil M16 e abriu fogo contra o segurança, "um tiro no rosto", que matou a vítima, segundo o procurador.
Em seguida atirou contra a entrada do local. Os outros seguranças conseguiram fechar a porta que levava à pista da boate, que tinha centenas de clientes.
Três pessoas ficaram feridas pelas rajadas de M16.
O atirador apontou então para a polícia, enviada para a boate, em uma zona industrial de Konstanz.
Um integrante das forças de segurança foi atingido por um tiro e ficou ferido, mas sobreviveu graças ao colete a prova de balas.
A polícia conseguiu matar o criminoso. As autoridades afirmaram que o balanço teria sido muito mais grave se as portas da discoteca estivessem abertas e se a força de segurança não fosse alertada rapidamente.
"Existe uma motivação islamita radical para o ataque. Segundo pistas da investigação em curso, o acusado se radicalizou (...) e decidiu no dia do ataque cometer um assassinato e morrer como mártir", informou a Procuradoria.
Segundo a mesma fonte, Ahmad A., de 26 anos, não tinha ligação com o grupo Estado Islâmico ou com outras organizações terroristas.
O homem matou uma pessoa com uma faca e deixou vários feridos na sexta-feira (28), em Hamburgo, reacendendo o debate sobre a recepção de imigrantes na Alemanha, uma vez que o agressor teve negado o estatuto de refugiado no país.
Na sexta-feira à tarde, o homem entrou em um supermercado em uma rua comercial da zona norte de Hamburgo, roubou uma faca de cozinha e avançou na direção de um homem de 50 anos, que foi esfaqueado até a morte.
Ainda dentro do mercado, ele feriu mais dois clientes, antes de atacar outras pessoas na rua.
O ataque terminou com um morto e seis feridos, alguns em estado grave.
"Era conhecido como islamita, mas não como jihadista, pelos serviços de segurança", afirmou o ministro do Interior de Hamburgo, Andy Grote.
Em outra ocorrência registrada na madrugada de domingo, um curdo iraquiano armado com um fuzil M16 matou um segurança e feriu quatro pessoas na entrada de uma boate na Alemanha, antes de ser morto, segundo informou a polícia, que descartou a motivação "terrorista".
O agressor, de 34 anos, e que morava na região alemã próxima à fronteira com a Suíça desde 1991 com o estatuto de refugiado político, era genro do dono da discoteca.
O homem, que já havia sido condenado por violência e tráfico de drogas, teve uma briga com um funcionário da boate e deixou o local ou foi expulso pelos seguranças.
Ele retornou com um fuzil M16 e abriu fogo contra o segurança, "um tiro no rosto", que matou a vítima, segundo o procurador.
Em seguida atirou contra a entrada do local. Os outros seguranças conseguiram fechar a porta que levava à pista da boate, que tinha centenas de clientes.
Três pessoas ficaram feridas pelas rajadas de M16.
O atirador apontou então para a polícia, enviada para a boate, em uma zona industrial de Konstanz.
Um integrante das forças de segurança foi atingido por um tiro e ficou ferido, mas sobreviveu graças ao colete a prova de balas.
A polícia conseguiu matar o criminoso. As autoridades afirmaram que o balanço teria sido muito mais grave se as portas da discoteca estivessem abertas e se a força de segurança não fosse alertada rapidamente.
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