'Continuo sendo a procuradora' da Venezuela, diz Ortega após destituição
Caracas, 6 Ago 2017 (AFP) - A advogada Luisa Ortega voltou a desconsiderar, neste domingo, sua destituição como procuradora-geral da Venezuela por parte da Assembleia Constituinte, que, segundo ela, é o "poder de fato" que governa o país agora.
"Eu desconheço essa remoção, continuo sendo a procuradora-geral deste país", disse Ortega um dia após ser destituída pela Constituinte do presidente Nicolás Maduro, com quem rompeu há quatro meses após anos de orientação governista.
A ex-funcionária insistiu em que esta assembleia, que no sábado iniciou os trabalhos tirando-a do cargo, é "ilegítima e inconstitucional".
"Estamos diante de um poder de fato, aqui não há governo. Quem ocupa ilegalmente o poder é essa Assembleia Nacional Constituinte presidencial", destacou Ortega, que se declara chavista.
Ela disse, ainda, que a decisão de destituí-la, que teve alto repúdio internacional, foi uma "ordem do Executivo".
"O que a Constituinte está fazendo é perseguir; foi convocada ilegalmente. A eleição também foi, a participação foi muito pequena e as poucas pessoas que compareceram, o fizeram obrigadas", acrescentou Ortega, assegurando que o Ministério Público recebeu denúncias de instituições públicas que obrigaram seus funcionários a votar.
Os mais de 500 integrantes da Constituinte, instalada na sexta-feira em meio ao forte repúdio internacional, foram eleitos com mais de oito milhões de votos, segundo o poder eleitoral, mas a oposição não a reconhece e denuncia que é uma fraude para instaurar uma "ditadura comunista".
mis-jt/axm/yow/mvv
"Eu desconheço essa remoção, continuo sendo a procuradora-geral deste país", disse Ortega um dia após ser destituída pela Constituinte do presidente Nicolás Maduro, com quem rompeu há quatro meses após anos de orientação governista.
A ex-funcionária insistiu em que esta assembleia, que no sábado iniciou os trabalhos tirando-a do cargo, é "ilegítima e inconstitucional".
"Estamos diante de um poder de fato, aqui não há governo. Quem ocupa ilegalmente o poder é essa Assembleia Nacional Constituinte presidencial", destacou Ortega, que se declara chavista.
Ela disse, ainda, que a decisão de destituí-la, que teve alto repúdio internacional, foi uma "ordem do Executivo".
"O que a Constituinte está fazendo é perseguir; foi convocada ilegalmente. A eleição também foi, a participação foi muito pequena e as poucas pessoas que compareceram, o fizeram obrigadas", acrescentou Ortega, assegurando que o Ministério Público recebeu denúncias de instituições públicas que obrigaram seus funcionários a votar.
Os mais de 500 integrantes da Constituinte, instalada na sexta-feira em meio ao forte repúdio internacional, foram eleitos com mais de oito milhões de votos, segundo o poder eleitoral, mas a oposição não a reconhece e denuncia que é uma fraude para instaurar uma "ditadura comunista".
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