China deve pressionar Pyongyang, diz comandante dos EUA
Em visita a Pequim, o chefe do Estado-Maior Conjunto americano, general Joe Dunford, considerou urgente que a China aumente a pressão sobre a Coreia do Norte - informou um porta-voz do Pentágono nesta quarta-feira (16).
O comandante americano garantiu que os Estados Unidos estão dispostos a optar por vias militares, se a diplomacia fracassar, segundo nota divulgada pelo capitão Darryn James.
Dunford se reuniu ontem com o chefe do Estado-Maior do Exército Popular de Libertação, general chinês Fang Fenghui. No encontro, ambos assinaram um texto, prometendo melhorar a comunicação entre suas respectivas Forças Armadas.
O chefe do Estado-Maior americano ressaltou que esse mecanismo é "particularmente crítico na atualidade, devido às provocações norte-coreanas", aponta o comunicado do capitão James.
"O general Dunford transmitiu uma mensagem clara, ressaltando que os programas balísticos e nucleares da Coreia do Norte ameaçam toda comunidade internacional, incluindo China, Rússia, Estados Unidos e seus aliados", acrescentou o porta-voz.
"Pelo interesse da estabilidade regional, lembrou que os Estados Unidos querem, com urgência, que a China aumente a pressão sobre o regime norte-coreano", completou.
O governo do presidente americano, Donald Trump, já havia pedido à China que pressione mais a Coreia do Norte para que ponha fim a seus testes balísticos e nucleares.
Principal apoio econômico de Pyongyang, Pequim anunciou esta semana a suspensão de suas importações de ferro, chumbo, minerais e produtos marinhos procedentes da Coreia do Norte, em aplicação das novas sanções da ONU.
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