Em queda livre nas pesquisas, Macron defende suas reformas na França
Paris, 28 Ago 2017 (AFP) - O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu a seus ministros, nesta segunda-feira (28), que se mantenham firmes na implementação de seu programa de reformas, apesar da forte queda na aprovação de sua gestão.
Macron, um centrista de 39 anos eleito em maio, presidiu nesta segunda-feira sua primeira reunião de gabinete, dando início a uma semana crucial para sua agenda reformista pró-empresarial.
Uma nova pesquisa publicada no final de semana mostra que apenas 40% dos franceses estão satisfeitos com sua gestão em seus primeiros três meses, confirmando uma tendência de queda de popularidade apontada por outras sondagens.
"Algumas pessoas preveem o pior, mas não devemos ceder", declarou Macron a seus ministros no início da reunião, segundo declarações transmitidas pela televisão.
"Se estamos aqui, é para agir com determinação", acrescentou.
Após uma rodada de discussões com sindicatos e organizações patronais, o governo apresenta, na quinta-feira, suas propostas para reformar as rígidas leis trabalhistas da França.
O texto será implementado por decreto presidencial para evitar um longo processo de debate legislativo. Alguns sindicatos e a esquerda radical convocaram manifestações para setembro.
"O país precisa ser transformado, e os franceses sabem disso", declarou o primeiro-ministro Edouard Philippe após a reunião, recordando que a reforma trabalhista era uma parte fundamental do programa de campanha de Macron.
A nova legislação reforçará o papel negociador das empresas sobre as condições trabalhistas, limitando as indenizações por demissão sem justa causa. Segundo seus defensores, a reforma vai favorecer a criação de empregos.
bur-meb/age/mr/tt
Macron, um centrista de 39 anos eleito em maio, presidiu nesta segunda-feira sua primeira reunião de gabinete, dando início a uma semana crucial para sua agenda reformista pró-empresarial.
Uma nova pesquisa publicada no final de semana mostra que apenas 40% dos franceses estão satisfeitos com sua gestão em seus primeiros três meses, confirmando uma tendência de queda de popularidade apontada por outras sondagens.
"Algumas pessoas preveem o pior, mas não devemos ceder", declarou Macron a seus ministros no início da reunião, segundo declarações transmitidas pela televisão.
"Se estamos aqui, é para agir com determinação", acrescentou.
Após uma rodada de discussões com sindicatos e organizações patronais, o governo apresenta, na quinta-feira, suas propostas para reformar as rígidas leis trabalhistas da França.
O texto será implementado por decreto presidencial para evitar um longo processo de debate legislativo. Alguns sindicatos e a esquerda radical convocaram manifestações para setembro.
"O país precisa ser transformado, e os franceses sabem disso", declarou o primeiro-ministro Edouard Philippe após a reunião, recordando que a reforma trabalhista era uma parte fundamental do programa de campanha de Macron.
A nova legislação reforçará o papel negociador das empresas sobre as condições trabalhistas, limitando as indenizações por demissão sem justa causa. Segundo seus defensores, a reforma vai favorecer a criação de empregos.
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