Trump autorizará polêmica venda de equipamento militar à Polícia
Washington, 28 Ago 2017 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está disposto a autorizar a polêmica venda de equipamento militar para as forças policiais, proibida por seu antecessor Barack Obama, disseram fontes da Casa Branca nesta segunda-feira.
Funcionários ligados ao tema indicaram que Trump retomará este programa criado em 1990, que em 25 permitiu transferências de equipamentos militares à Polícia por um total de 5,4 bilhões de dólares, reafirmando a ideia de que é um presidente firme.
Os que se opõem a esta medida sustentam que dotar a Polícia com baionetas, lança-granadas e drones (aviões não tripulados) piorou a relação com a comunidade e levou a uma virtual corrida armamentista nas ruas dos Estados Unidos.
Mas os que apoiam esta decisão afirmam que o equipamento permite à Polícia garantir melhor a segurança pública, aproveitando excedentes de existências militares.
Em maio de 2015, o então presidente Obama decretou o fim do que foi considerada uma militarização da Polícia, depois da polêmica atuação policial em protestos em Baltimore, Maryland, e Ferguson, Missouri.
Oito meses depois, o governo começou a retirar o equipamento proibido.
"Às vezes, a resposta da Polícia a esses protestos era uma operação 'militar'", assinalou um relatório de 50 páginas encarregado pela Casa Branca de Obama.
Durante os distúrbios, foram vistos "oficiais de Polícia em veículos blindados, com uniformes muitas vezes associados ao Exército e segurando armas do tipo militar".
Esses protestos ocorreram pelo assassinato de homens negros desarmados por parte da Polícia.
Segundo a lei americana, o uso de armas letais pela Polícia só é justificável se o suspeito representar uma ameaça real para o oficial ou a comunidade.
Inclusive depois das reformas de Obama, a Polícia ainda podia usar veículos blindados, drones e cassetetes, mas apenas em circunstâncias muito específicas.
Trump está "fazendo todo o possível para restaurar a lei e a ordem e apoiar a nossa Polícia em todo os Estados Unidos", disse o procurador-geral, Jeff Sessions.
Em resposta, o senador republicano Rand Paul mostrou o seu profundo desacordo, lamentando que "subsidiem a militarização".
"A militarização de nossa aplicação da lei se deve a uma expansão sem precedentes do poder do governo neste âmbito", advertiu no Twitter.
Funcionários ligados ao tema indicaram que Trump retomará este programa criado em 1990, que em 25 permitiu transferências de equipamentos militares à Polícia por um total de 5,4 bilhões de dólares, reafirmando a ideia de que é um presidente firme.
Os que se opõem a esta medida sustentam que dotar a Polícia com baionetas, lança-granadas e drones (aviões não tripulados) piorou a relação com a comunidade e levou a uma virtual corrida armamentista nas ruas dos Estados Unidos.
Mas os que apoiam esta decisão afirmam que o equipamento permite à Polícia garantir melhor a segurança pública, aproveitando excedentes de existências militares.
Em maio de 2015, o então presidente Obama decretou o fim do que foi considerada uma militarização da Polícia, depois da polêmica atuação policial em protestos em Baltimore, Maryland, e Ferguson, Missouri.
Oito meses depois, o governo começou a retirar o equipamento proibido.
"Às vezes, a resposta da Polícia a esses protestos era uma operação 'militar'", assinalou um relatório de 50 páginas encarregado pela Casa Branca de Obama.
Durante os distúrbios, foram vistos "oficiais de Polícia em veículos blindados, com uniformes muitas vezes associados ao Exército e segurando armas do tipo militar".
Esses protestos ocorreram pelo assassinato de homens negros desarmados por parte da Polícia.
Segundo a lei americana, o uso de armas letais pela Polícia só é justificável se o suspeito representar uma ameaça real para o oficial ou a comunidade.
Inclusive depois das reformas de Obama, a Polícia ainda podia usar veículos blindados, drones e cassetetes, mas apenas em circunstâncias muito específicas.
Trump está "fazendo todo o possível para restaurar a lei e a ordem e apoiar a nossa Polícia em todo os Estados Unidos", disse o procurador-geral, Jeff Sessions.
Em resposta, o senador republicano Rand Paul mostrou o seu profundo desacordo, lamentando que "subsidiem a militarização".
"A militarização de nossa aplicação da lei se deve a uma expansão sem precedentes do poder do governo neste âmbito", advertiu no Twitter.
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