Líder do Parlamento saúda que Macron chame governo de Maduro de 'ditadura'
Caracas, 29 Ago 2017 (AFP) - O líder do Parlamento da Venezuela (de maioria opositora), Julio Borges, considerou nesta terça-feira que a qualificação de "ditadura" dada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, ao governo de Nicolás Maduro mostra que a comunidade internacional apoia uma mudança no país sul-americano.
"O mundo inteiro quer uma mudança: hoje o presidente da França, o senhor Macron, disse que na Venezuela não há democracia, que na Venezuela há uma ditadura", declarou em coletiva Borges, que vinculou as palavras de Macron com o repúdio à Assembleia Constituinte impulsionada por Maduro e que rege o país como um poder absoluto.
"O Vaticano, a União Europeia e toda a América Latina não apenas condenam a Constituinte, mas dizem claramente que não reconhecem a Constituinte", acrescentou.
Macron, em seu primeiro discurso sobre política externa a embaixadores franceses, qualificou o governo de Maduro como uma "ditadura" que "tenta se perpetuar a um preço humanitário sem precedentes e radicalizações ideológicas preocupantes".
Borges é acusado por Maduro e funcionários de alto escalão do governo de promover sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela, depois que na sexta-feira um decreto da administração de Donald Trump proibiu negociar a dívida emitida pela Venezuela e sua petroleira estatal PDVSA.
Nesse mesmo dia, Maduro, que denuncia a medida como "um bloqueio financeiro", pediu a abertura de um julgamento por "traição à pátria" contra Borges e outros líderes opositores, por viagens que fizeram ao exterior em busca de apoio.
Mas "o único culpado [pelas sanções] está em frente ao espelho de Nicolás Maduro", expressou o líder do Legislativo.
"O mundo inteiro quer uma mudança: hoje o presidente da França, o senhor Macron, disse que na Venezuela não há democracia, que na Venezuela há uma ditadura", declarou em coletiva Borges, que vinculou as palavras de Macron com o repúdio à Assembleia Constituinte impulsionada por Maduro e que rege o país como um poder absoluto.
"O Vaticano, a União Europeia e toda a América Latina não apenas condenam a Constituinte, mas dizem claramente que não reconhecem a Constituinte", acrescentou.
Macron, em seu primeiro discurso sobre política externa a embaixadores franceses, qualificou o governo de Maduro como uma "ditadura" que "tenta se perpetuar a um preço humanitário sem precedentes e radicalizações ideológicas preocupantes".
Borges é acusado por Maduro e funcionários de alto escalão do governo de promover sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela, depois que na sexta-feira um decreto da administração de Donald Trump proibiu negociar a dívida emitida pela Venezuela e sua petroleira estatal PDVSA.
Nesse mesmo dia, Maduro, que denuncia a medida como "um bloqueio financeiro", pediu a abertura de um julgamento por "traição à pátria" contra Borges e outros líderes opositores, por viagens que fizeram ao exterior em busca de apoio.
Mas "o único culpado [pelas sanções] está em frente ao espelho de Nicolás Maduro", expressou o líder do Legislativo.
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