Suprema Corte israelense decide que ultraortodoxos devem se alistar
Jerusalém, 12 Set 2017 (AFP) - A Suprema Corte israelense invalidou nesta terça-feira as isenções em vigor para os estudantes seminaristas judeus, causando a fúria da pequena - mas poderosa - comunidade ultraortodoxa.
Documentos do tribunal consultados pela AFP mostram que um painel de nove juízes concorda que a emenda de 2015 à lei de serviço militar trata os estudantes ultraortodoxos de maneira mais generosa do que os seus compatriotas seculares.
"Todos os juízes consideraram que a nova emenda viola a igualdade", indica a decisão do tribunal, acrescentando que oito dos nove juízes vão ainda mais longe ao pedir que o texto seja retirado dos códigos.
A maior parte dos judeus de Israel é obrigada a entrar para o Exército, pela lei aos 18 anos, e os homens cumprem o serviço militar por dois anos e oitos meses, enquanto as mulheres por dois anos.
Muitos deles continuam sendo chamados ao serviço periodicamente até os 40 anos, quando passam a fazer parte da reserva militar.
"A maioria dos juízes emitiu um parecer de que a anulação da emenda deva ser aplicada somente um ano após a data da decisão para facilitar que a revisão da emenda possa ser aplicada", indica o resumo oficial do julgamento.
Este período dá tempo aos militares e políticos para encontrar uma fórmula alternativa que seja aceitável para a Suprema Corte e para os partidos políticos ultraortodoxos, cujo apoio é vital para conseguir uma maioria parlamentar no governo.
Os líderes ultraortodoxos estão furiosos com a decisão anunciada nesta terça, mas não ameaçaram a estabilidade da coalizão de direita do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
"É uma sentença miserável", afirmou o advogado Menachem Eliezer Moses, do partido Unidade Torá Judaísmo, à emissora estatal Channel One TV.
"Não vamos desmontar o governo. Faltam dois anos para as eleições. A lei tem que ser mudada", acrescentou.
O ministro do Interior, Aryeh Deri, do partido ultraortodoxo Shas, indicou pelo Twitter que "a Suprema está totalmente separada de nossa herança e tradição" judaicas.
Os ultraortodoxos representam 10% da população israelense.
Documentos do tribunal consultados pela AFP mostram que um painel de nove juízes concorda que a emenda de 2015 à lei de serviço militar trata os estudantes ultraortodoxos de maneira mais generosa do que os seus compatriotas seculares.
"Todos os juízes consideraram que a nova emenda viola a igualdade", indica a decisão do tribunal, acrescentando que oito dos nove juízes vão ainda mais longe ao pedir que o texto seja retirado dos códigos.
A maior parte dos judeus de Israel é obrigada a entrar para o Exército, pela lei aos 18 anos, e os homens cumprem o serviço militar por dois anos e oitos meses, enquanto as mulheres por dois anos.
Muitos deles continuam sendo chamados ao serviço periodicamente até os 40 anos, quando passam a fazer parte da reserva militar.
"A maioria dos juízes emitiu um parecer de que a anulação da emenda deva ser aplicada somente um ano após a data da decisão para facilitar que a revisão da emenda possa ser aplicada", indica o resumo oficial do julgamento.
Este período dá tempo aos militares e políticos para encontrar uma fórmula alternativa que seja aceitável para a Suprema Corte e para os partidos políticos ultraortodoxos, cujo apoio é vital para conseguir uma maioria parlamentar no governo.
Os líderes ultraortodoxos estão furiosos com a decisão anunciada nesta terça, mas não ameaçaram a estabilidade da coalizão de direita do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
"É uma sentença miserável", afirmou o advogado Menachem Eliezer Moses, do partido Unidade Torá Judaísmo, à emissora estatal Channel One TV.
"Não vamos desmontar o governo. Faltam dois anos para as eleições. A lei tem que ser mudada", acrescentou.
O ministro do Interior, Aryeh Deri, do partido ultraortodoxo Shas, indicou pelo Twitter que "a Suprema está totalmente separada de nossa herança e tradição" judaicas.
Os ultraortodoxos representam 10% da população israelense.
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